Regressão Hipnótica: O Guia Passo a Passo Completo – Parte 1

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Parte 1: Princípios essenciais para transformar profundamente os traumas de seus clientes através da terapia de regressão.

Aviso: este guia sobre hipnoterapia de regressão contém conteúdo de nível intermediário até avançado que o tornará uma força para o bem no mundo.

Então, se você está procurando um conteúdo aprofundado em hipnoterapia de regressão para aumentar os seus atuais conhecimentos em hipnose, continue a leitura.

Para facilidade de uso, este guia é dividido em duas partes.

A parte 1 cobre os princípios essenciais e melhores práticas das quais você precisa estar ciente antes de fazer qualquer trabalho de regressão.

Já na parte 2, o método de regressão de 12 passos é detalhado e ensinado, passo a passo.

Nesta primeira parte você vai ver:

  • Preparação
  • Por que Terapia de Regressão?
  • A verdade sobre regressão e memória
  • De onde vem o trauma?
  • Hipnoterapia e memória: conectando os pontos
  • Regressão vs. Revivificação: Qual é a diferença?
  • Lidando com uma Ab-reação
  • 3 princípios essenciais de comportamaaento para a terapia de regressão
    • Comportamento vs. Intenção
    • Como as emoções negativas inibem a mudança
    • O perdão
  • Criando a confiança do cliente através do tom da voz e da maneira de cabeceira
  • Uma Questão de Privacidade: Quando Usar Terapia Livre de Conteúdo
  • E se lembre, é apenas uma técnica!

 

Antes de você começar…

Regressão é um grande tópico.

Então é impossível condensar toda a informação relevante em dois artigos.

Por isto nós focaremos nos princípios principais para que você possa utilizar desta informação para aumentar o seu conhecimento atual.

Portanto, para entender este artigo completamente e profundamente, é recomendável que o seu conhecimento em hipnose esteja em nível avançado.

A outra coisa que você precisa estar ciente é a seguinte:

Qualquer trauma, fobia ou situação onde existam emoções fortes pode ser debilitante.

E isso pode fazer pessoas sofrerem.

Ao usar a hipnoterapia você está tentando acabar com este sofrimento, mostrando às pessoas que elas não precisam sofrer, que existe uma alternativa.

Você está mostrando que eles estão usando a própria mente de uma forma que está trazendo sofrimento para eles mesmo. Então, se eles puderem mudar o modo que a mente deles opera, eles irão acabar com o sofrimento.

 

Às vezes você faz isso em 5 minutos, mas outras vezes, pode demorar muito mais.

O segredo é não se prender aos passos envolvidos para a terapia de regressão, mas sim focar no que você está tentando atingir.

Assim como você descobrirá na parte 2, os 12 passos simplesmente te dão a base para aprender o processo.

Assim que você conhece o processo bem o suficiente, você pode adaptá-lo para a pessoa e situação.

 

Por que Terapia de Regressão?

Todo cliente que você conhecer virá com um tipo problema.

E cada um destes problemas começaram no passado e agora estão guardados na memória daquela pessoa, escondidos de algum modo, esperando pelo gatilho ou momento certo para surgir de novo.

Quando você faz uso de hipnoterapia, você precisa de um modo para acessar as memórias traumáticas, mas sem traumatizar de novo o cliente no processo.

Esta é a verdadeira arte (ou risco) do trabalho de regressão. O objetivo geral é dissolver o trauma emocional de seu cliente para ajudá-lo a seguir com sua vida.

De certa forma, isto requer muita precisão porque como hipnoterapeuta você precisa ajudar o seu cliente a filtrar as suas memórias para achar a correta (a que gerou o trauma).

Em seguida, você precisa estimular gentilmente esta memória para diminuir o trauma emocional dentro dela.

É claro que este processo requer alguma habilidade, paciência e prática, mas o que eu posso te garantir é o seguinte:

Uma vez que você dominar a terapia de regressão, você terá um super-poder de causar sérias transformações na vida de seus clientes.

E a hipnoterapia não é justamente isso?

Imagine ser capaz de…

  • Ajudar um cliente a se livrar de uma fobia de infância que o perseguiu por décadas e o impediu de viver a sua vida livremente.
  • Transformar uma memória de infância dolorosa ou abusiva que criou uma nuvem negra em todos os seus relacionamentos adultos devido às questões de segurança, confiança e amor.
  • Dissolver emoções negativas que estão em volta de uma memória que faz com que alguém viva todos os dias com um sentimento persistente de que não vale nada.
  • Se livrar da dor de uma memória de infância que fez alguém acreditar que ele era “burro” (aquela memória que o impediu de seguir a carreira que realmente queria).

Imagine o profundo impacto que você teria na vida de seus clientes?!

Tudo que eles poderiam finalmente atingir como resultado de superar as questões que os seguravam para trás?

É por este motivo que a terapia de regressão é (de certa forma) o rei das técnicas de hipnose!

A terapia de regressão tem o poder de transformar a história dolorosa de uma pessoa em algo positivo.

…. e este seria um presente incrível, você não concorda?

 

A verdade sobre regressão e memória

Quando você está lidando com regressão, você precisa entender duas coisas:

  • A regressão pode ser incrivelmente poderosa. As pessoas podem ficar presas no passado, especialmente se houver uma emoção forte que já o está regredindo em certo nível.
  • As memórias não são reais, elas são criadas. Elas parecem muito reais porque elas existem em nossas mentes em algum lugar.

Mas o que é real, o evento ou a memória do evento? Naturalmente, é o evento.

Nós costumávamos pensar que as memórias eram gravadas em nossas mentes como fotos com detalhes perfeitos.

Ou salvas como filmes digitais que poderiam ser reproduzidos novamente, exatamente da mesma forma, sempre que quiséssemos.

Mas a verdade é que quando você se lembra de algo a sua mente está juntando as peças novamente, mas não necessariamente exatamente da mesma forma.

Isso funciona de forma parecida quando um livro é transformado em uma peça de teatro.

Enquanto a história pode ser mais ou menos a mesma, existe a interpretação do diretor, a iluminação, cenários, fantasias e efeitos sonoros.

A peça normalmente não segue a produção original fielmente. É basicamente a mesma história, porém a maior parte dela foi recriada.

Para descobrir mais sobre o quão não confiáveis as memórias podem ser, confira o caso de estudo abaixo:

ESTUDO DE CASO

Criando memória falsas: Como estudantes inocentes foram levados à acreditar que haviam cometido um crime

De acordo com pesquisas, em condições específicas, as memórias podem mudar. Por exemplo, alguns psicólogos do Reino Unido fizeram um experimento com 60 estudantes onde eles tentaram convencê-los de que estavam envolvidos em um crime, quando, de fato, os estudantes eram totalmente inocentes.

Para começar, os pesquisadores entraram em contato com os pais dos estudantes para que estes preenchessem um questionário. Então, os estudantes fizeram 3 entrevistas de 40 minutos, com uma semana de intervalo entre elas.

Os psicólogos usaram uma estratégia específica de questionamento onde eles implantaram uma ação criminal nas memórias reais.

Esta memória falsa foi cercada de eventos reais do passado do estudante através das respostas dos questionários para fazer parecer mais realístico.

No início os estudantes resistiram, mas quanto mais pensavam nisso mais eles convenciam a eles mesmos de que o crime havia realmente ocorrido.

Os estudantes pareceram internalizar a história fabricada e, quanto mais eles eram perguntados sobre ela, a descrição ficava mais detalhada.

Como resultado, os estudantes começaram a criar falsas memórias sobre um crime que não cometeram!

Inacreditavelmente, 70% dos estudantes foram capazes de se enganarem desta forma, cercando as memórias falsas com muitas memórias reais.

O estudo publicado no jornal Psychological Science mostra como más técnicas de entrevista podem levar pessoas à se lembrar de eventos que na verdade nunca ocorreram.

Isto é parecido com a ideia de gaslighting (abuso psicológico), que é também o título de um filme de 1944, em que alguém pode ter suas memórias e percepção lentamente manipuladas para pensar que estava louco.

Nos tempos modernos, este termo normalmente é citado como uma forma de controle mental, utilizado em relacionamentos como um meio de intimidação.

Assim, ele acaba com a auto-estima e auto-confiança da vítima de forma que ela começa a acreditar que não é capaz de ser independente.

É muito importante entender a evidência do caso de estudo acima.

Antes que comece qualquer terapia de regressão, a primeira coisa que precisa estar ciente é que você não quer criar nenhuma memória falsa.

A segunda coisa é que qualquer que seja a memória que a pessoa tenha, ela pode ser ou não baseada em eventos reais.

E a terceira coisa é que, isto realmente não importa.

O que é importante não é se a memória realmente aconteceu, mas o fato de que o seu cliente acredita que ela aconteceu.

Porque assim que ele acredita que ela aconteceu, você tem a criação de um trauma.

 

De onde vem o trauma?

Duas pessoas tiveram a experiência da mesma situação terrível. Uma delas saiu aliviada da situação ter acabado e eles estavam seguros de novo.

Enquanto isto, a outra pessoa sempre olhava para trás para o mesmo evento, revivendo ele de novo e de novo, ficando assustado a cada vez que pensava nele, e sendo traumatizada de novo repetidamente.

LEIA TAMBÉM:  Regressão Hipnótica: O Guia Passo a Passo Completo - Parte 2

Mas o trauma não vêm de um evento, e sim da revivência do evento e da forte emoção negativa associada à ele.

Ao retirar a emoção forte você também retira o trauma.

ESTUDO DE CASO

Por que aliviar todo o trauma emocional com medicina de bloqueio Beta nem sempre é bom

Dr. Merel Kindt, professora de psicologia clínica experimental da universidade de Amsterdã, teve um sujeito que foi passar férias no sul da África. Em uma noite durante as suas férias, um assaltante armado entrou na casa e ficou ao lado da cama com uma arma. A mulher achou que ia morrer.

O assaltante apenas queria roubar os bens valiosos dela, mas a experiência deixou a mulher traumatizada.

Ela sobreviveu, retornou à sua casa na Holanda e tentou seguir com sua vida.

Mas ela não conseguia dormir e nem comer. Ela teve uma crise emocional e a sua vida se tornou miserável.

Então, durante uma de suas sessões, a Dr. Kindt deu à ela uma dose de um remédio chamado propranolol, antes de reviver o evento passo a passo em detalhes gráficos.

O propranolol é um bloqueador beta que inibe a resposta de medo e dilui todas as emoções. Então, a mulher estava revivendo o trauma porém sem conteúdo emocional.

E adivinhe o que aconteceu?

Ela foi pra casa e dormiu como uma pedra pela primeira vez depois de muito tempo. Quando ela acordou no outro dia, o trauma não existia mais.

Ela ainda podia se lembrar do evento, porém, quando ela pensava nele ela não tinha nenhuma emoção e medo. A memória não faz ela se sentir diferente, então não existe trauma.

Parece muito bom para ser verdade, certo?

Mas é. O lado ruim de usar este beta-bloqueador é que ele remove todas as emoções, as ruins e as boas.

Para experimentar com a droga a Dr. Kindt tomou quando a sua filha estava dando a luz à uma criança.

Durante o trabalho de parto da sua filha, a Dr. Kindt ficou muito relaxada. Porém, quando ela se lembra hoje em dia isto parece estranho.

Ela pode se lembrar do evento, mas sem nenhum tipo de emoção. Ela perdeu a experiência da felicidade de um dia tão belo. Como ela mesmo diz, a emoção “dá cor à experiência”.

Aqui é onde a hipnose tem vantagem.  Primeiro, como hipnotista, você não precisa recorrer à drogas para remover emoções.

Mas o que é melhor ainda é você separar as emoções para deixar as positivas intactas enquanto protege as pessoas de suas emoções negativas para que elas possam aprender através destas experiências, mas sem serem traumatizadas.

Então, em vez de desejar que algo nunca tivesse acontecido, de certo modo eles estavam felizes sobre o evento ter acontecido, pois eles podem aprender algo valioso a partir dele.

E esta é a verdadeira essência da terapia de regressão.

 

Hipnoterapia e Memória: conectando os pontos

Para acessar as memórias de alguém, você precisa falar com a mente inconsciente desta pessoa porque é onde as memórias estão salvas.

Para entender como a memória realmente funciona, pense nela como uma escala contínua.

Você tem a sua memória normal, mas além dela existem 3 níveis adicionais de intensidade.

A ilustração abaixo explica cada um destes níveis:

 

Regressão vs. Revivificação: Qual é a diferença?

Quando você está usando hipnoterapia é importante analisar como o seu cliente está vivenciando uma memória para que você usar isso e colocá-lo mais profundo na experiência (se necessário).

Mas você vai se focar em atingir uma revivificação ou na regressão completa?

Para descobrir vamos destrinchar estes termos em um pouco mais de detalhes.

Revivificação, como mencionado anteriormente, se refere à reviver uma memória no presente.

É ter uma memória na sua cabeça como se estivesse em uma TV ou tela de cinema, porém as emoções são sentidas no corpo como se a experiência estivesse ocorrendo agora.

Você está observando o momento, mas agora você não está no momento. Você está trazendo a experiência de volta à vida, porém como um observador externo.

Durante uma revivificação, por exemplo, o seu cliente poderia dizer algo como: “Ele está subindo em sua bicicleta nova”.

A regressão, por outro lado, se refere à vivenciar totalmente uma memória em primeira pessoa.

É como se você literalmente estivesse lá naquele tempo e local experimentando como se fosse a primeira vez, sem consciência do tempo presente.

Você não está observando a memória; você está participando nela.

O seu cliente está no momento atuando e falando como ele teria feito naquele momento.

Durante a regressão, ele pode dizer algo como: “Eu estou subindo na minha nova bicicleta”.

A verdade é que não há uma verdadeira diferença entre uma revivificação e uma regressão. Assim que você atinge a revivificação, a terapia irá funcionar.

Não importa se a pessoa consegue se ver como criança ou não porque a revivificação é suficiente para fazer o trabalho.

Quando as emoções e experiências revivificam e vêm para a vida, você é capaz de fazer o trabalho de mudança.

Porém, é importante não se prender na idéia de uma regressão.

Você precisa deixar as coisas simples e usar a mínima quantidade de esforço necessária para conseguir o máximo de resultados.

Você está trabalhando no nível das emoções porque quando você muda o modo como alguém se sente, você o deixa livre para pensar e se comportar de forma diferente.

Você também está trabalhando no nível dos pensamentos, das coisas que eles acreditam sobre o evento e porque estes pensamentos estão gerando as emoções.

E você está usando metáforas e simbolismo para conseguir os resultados.

Vamos pensar de outro jeito.

Imagine que você está assistindo à um filme e está pensando que ele não faz sentido e nunca poderia acontecer na realidade.

Você não está engajado, então isto te coloca fora da experiência e ela não te afeta.

No entanto, um filme melhor te engaja emocionalmente.

Você sabe que está assistindo à um filme, porém, quando o herói se assusta, você se assusta. Quando ele está em apuros, você fica preocupado. Quando algo bom acontece, você fica empolgado.

E um filme ainda melhor é tão fascinante que você perde a noção de tudo ao seu redor.

Você temporariamente esquece que você é você. Então você sente o que acontece com o herói como se estivesse acontecendo com você.

Quando a vida do herói é ameaçada você sente como se a sua vida estivesse ameaçada. Quando o herói leva um tiro, você sente angústia e tristeza, como se isto tivesse realmente acontecido.

E é assim que é uma regressão. É uma revivificação, porém é tão intensa, que você esquece da sua existência ao redor dela.

NOTA IMPORTANTE: Durante uma revivificação clássica, não é incomum que as pessoas mudem o seu modo de falar como sussurros, gagueira, maneirismos e gestos nervosos que eles tiveram durante o momento do evento. Eles podem até mesmo começar a atuar e a falar como crianças se eles estão revivenciando uma memória de infância. Este é um bom sinal de que o processo se moveu de uma revificação para uma regressão.

Vale ressaltar que existem pessoas que argumentam que regressão não existe. Eles dizem que tudo é revivificação e que quando alguém parece estar regredindo, na verdade eles estão atuando.

Se fosse assim, nem mesmo um ator de Hollywood seria suficiente para este papel. Uma regressão não pode ser fingida. Seria incrivelmente difícil recriar precisamente a voz, maneirismos, nível de medo e de outras emoções de uma criança de 4 anos, por exemplo.

Mas independentemente se você atingiu a regressão ou não, quando conseguir a revivificação você pode fazer qualquer trabalho que quiser.

Outra coisa importante para se ressaltar é que em casos de trauma extremo, como um grave abuso físico, mental ou sexual, o hipnotista deve tomar cuidado e pode não querer levar o cliente além do nível de uma revivificação.

Mover um cliente muito rapidamente em uma regressão poderia criar um nível de emoção do qual ele não é capaz de lidar e consequentemente causar uma grave ab-reação.

Se você quer trabalhar com casos de traumas severos, é importante que você receba treinamento extra nestas áreas específicas.

 

Lidando com uma Ab-reação

Uma ab-reação é uma resposta emocional intensa ao trauma ou à memória do trauma.

Não é apenas uma grande descarga emocional, que geralmente é catártico, mas sim um descontrole completo! O cliente fica fora de controle emocionalmente e não está mais na realidade presente.

Felizmente isso é raro de acontecer.

As pessoas são sugadas para uma antiga experiência traumática e ficam revivendo ela bem na sua frente.

Elas podem se perder do mundo externo completamente. Podem ficar com tanto pânico que podem começar a tremer como uma folha de árvore ao vento.

Elas podem estar com tanta raiva ou mágoa que eles não conseguem aguentar. Eles estão revivendo ou revivificando o evento de uma forma que os está traumatizando de novo.

Elas podem começar a soluçar sem cotrole, gritar ou se encolher completamente no medo, de um jeito que fica muito difícil alcançá-los.

E o único jeito de lidar com isso é criando um mecanismo de segurança ou gatilho de segurança para que você possa puxá-los de volta se necessário.

Para que ab-reações sejam terapêuticas elas precisam ser controladas, então elas são catárticas e liberam emoções, em vez de serem traumáticas e causarem mais emoções negativas.

Então antes de fazer qualquer trabalho de regressão é sempre bom você explicar:

  1. Durante o pre-talk, criar rapport, investigar os parâmetros do problema e então começar o procedimento padrão quando você estiver pronto para hipnotizar;
  2. Deixar o cliente saber que a sua voz estará com ele durante todo o tempo da sessão de hipnose;
  3. Pedir a seu cliente para sentir o seu corpo sentado na cadeira para saber que ele está seguro (uma sugestão hipnótica para ancorá-lo no momento presente, como um mecanismo de segurança);
  4. Deixá-lo saber que ele pode falar com você durante o transe ou usar sinais de dedo, caso você prefira;
  5. Explicar que durante a sessão ele pode sentir uma emoção forte, que pode ser intensa, mas vai durar apenas por um curto instante;
  6. Perguntar se ele está de acordo com isto e se ele não tiver nenhuma pergunta ou preocupação, proceder para a indução.
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Existem algumas coisas que você precisa estar ciente para responder uma ab-reação como hipnotista.

Primeiramente, se uma ab-reação está relacionada com o trabalho que você está fazendo e você pode dissociar a emoção para um nível em que seja possível lidar com ela sem traumatizar o cliente de novo, então você pode utilizá-la, continuar a regressão e lidar com o material traumático na hora.

Se a ab-reação não é relacionada com o trabalho que você está conduzindo, então você precisa contê-la e trazer o cliente de volta com segurança. Para fazer isto, sempre siga o procedimento de 5 passos abaixo:

  1. Sinta a cadeira e saiba que está seguro: Este é o gatilho de segurança que você instalou durante o pre-talk. Antes de fazer qualquer coisa você deve criar este gatilho. Você está dando a seu cliente um lugar seguro do qual ele pode visitar novamente quando precisar.
    De volta ao presente, sentindo a cadeira embaixo dele e se sentindo seguro. Não precisa ser a cadeira, poderia ser qualquer coisa que esteja associada com um sentimento de segurança. Por exemplo, se você está fazendo hipnose de rua, poderia ser “sinta os seus pés no chão e saiba que está seguro”.
  2. Não toque: Em todo momento que você toca um cliente, este toque pode agir como um gatilho. Se você tocá-los durante uma ab-reação, mesmo que sem intenção, você poderia estar inadvertidamente criando um gatilho.
    Isto significa que qualquer um que o toque da mesma forma no futuro poderia disparar toda a ab-reação de novo. Então, para garantir que isto não aconteça, evite tocá-lo.
  3. Fique Calmo: é importante que o seu cliente sinta que você está no controle, mesmo que ele não esteja. Você não quer prejudicá-lo ainda mais.
    Ao ficar calmo você dá a ele uma sensação de segurança, de que este tipo de coisa não é estranha ou incomum, e que é algo com o que você já lidou antes. Ou seja, você pode lidar com ela, o que lhe dá a confiança necessária para lidar com ela também.
  4. Deixe a cena sumir: Você quer colocar uma distância entre ele e o que quer que seja que ele esteja vivenciando. A forma mais rápida e mais simples de fazer isto é dizer: “volte para a sala e deixe a cena sumir”.
    Não é mágico, é apenas uma instrução que diz para ele para parar de pensar sobre isto. Para deixar ir embora, afastar e colocar uma parede ou vidraça entre a cena e ele. Estes são exemplos que você pode utilizar para separá-lo do evento ou da cena que está causando o trauma.
  5. Emergir: quando ele volta de um estado de ab-reação para o momento presente a segurança da cadeira, distraia-o falando de outra coisa, fazendo-o se levantar, oferecendo água, etc. Não toque no assunto.
    Se ele perguntar o que aconteceu, simplesmente diga que foi uma reação emocional. Diga que não foi nada incomum, que é algo que ocorre ocasionalmente durante uma sessão de hipnose. Diga que é algo que você pode ajudá-lo a lidar em algum momento, se e quando ele se sentir pronto.

NOTA IMPORTANTE: calmamente repita os passos 3 e 4 quantas vezes for necessário, e por quanto tempo for necessário, até que o cliente tenha consciência do momento presente com você. Não pare de repetir as sugestões e, o que quer que você faça, nunca deixe alguém em sua própria ab-reação ficar em silêncio.

 

3 Princípios essenciais de comportamento para a terapia de regressão

Já que a terapia de regressão lida com as memórias e as emoções associadas das pessoas, é essencial que você entenda como neutralizar e lidar com emoções fortes, como raiva e medo, quando elas surgirem.

Na seção abaixo, você vai entender 3 dos mais importantes princípios de comportamento que você como um hipnotista precisa saber:

  1. Comportamento vs Intenção;
  2. Como as emoções negativas inibem a mudança;
  3. Perdoando e deixando pra lá;

Comportamento vs. Intenção

Todo comportamento é motivado por uma intenção positiva.

Não importa quão ruim ou danificado seja o comportamento, a intenção por trás dele sempre é positiva.

Por exemplo, imagine alguém que é irritado, sempre perde a paciência com as pessoas, mas depois sempre se arrepende.

Qual é a intenção por trás do comportamento?

Se a pessoa estava com medo de rejeição, então os seus instintos farão com que ela queira se proteger da possibilidade de qualquer futura rejeição.

A sua mente inconsciente colocaria o seu escudo protetor em volta dela antes que qualquer rejeição futura possa acontecer.

Pode ser que esta pessoa não esteja ganhando o amor e atenção que precisa, então ela afasta inconscientemente as pessoas braço e se protege de qualquer rejeição futura.

E isto é mostrado no seu comportamento de irritação e na sua expressão de raiva.

Ela está agindo de um modo negativo, mas para tentar atingir alguma coisa.

O resultado imediato é positivo – ela está realmente se protegendo – mas está fazendo isto de um jeito que certamente irá preveni-la de conseguir o amor que tão desesperadamente procura.

Mas se você simplesmente tentar mudar este comportamento, a sua mente inconsciente vai tentar resistir porque ela pensa que o objetivo está sendo ameaçado.

Então o seu objetivo não é mudar o comportamento, mas sim fazer com que o seu cliente aceite a intenção.

 

Então, assim que você fizer o cliente aceitar que a intenção é positiva, você poderá ajudá-lo a criar um comportamento benéfico e ainda permitirá que ele consigo aquilo que tanto queria.

Ou seja, ele ainda será capaz de se proteger, mas sem afastar as pessoas!

Como emoções negativas inibem a mudança

Outra coisa que atrapalha a mudança são as emoções negativas.

Dois dos maiores culpados são o medo e a raiva. E apesar de que a maioria das pessoas considerarem o medo e a raiva emoções negativas, eles possuem um propósito inegável.

O medo existe para fazer você tomar uma ação que vai te proteger ou para não tomar uma ação que vai colocá-lo em perigo.

Se você está caminhando no meio da rodovia e um caminhão vêm em sua direção muito rápido, o medo faz com que você pule para fora.

Da mesma forma, se você está esperando para cruzar a rodovia e este caminhão está vindo muito rápido, o medo faz com que você fique paralisado até que o perigo passe.

Existem duas coisas capazes de eliminar o medo completamente…

Um é a extrema esperança, e o outro é a ausência de esperança.

A esperança trás a ideia de expectativa, enquanto a falta de esperança significa que você pode aceitar o resultado. Dos dois jeitos, o medo não pode existir.

ESTUDO DE CASO

Na face da morte – Esperança extrema vs. ausência de esperança

Olhe de volta para os eventos que ocorreram na igreja Emmanuel AME no terrível dia em junho de 2015. Deveria ser apenas outro dia de aula de bíblia, mas se tornou uma das mais chocantes e horríveis chacinas da história recente.

Começou inocentemente.

As pessoas se juntaram para rezar do mesmo jeito que faziam toda semana. Mas em cerca de uma hora tudo mudou.

Dylann Storm Roof, que estava rezando junto com todo mundo, começou a atirar de repente.

A congregação ficou atordoada.

No início eles estavam com medo e tentaram pensar em um jeito de fugir. Eles queriam sair dali e viver o resto de suas vidas.

Eles queriam manter as suas crianças, amigos e vizinhos seguros.

Um por um, o atirador foi matando a todos.

Para os sobreviventes, havia ainda um elemento de esperança de que eles seriam resgatados ou salvos. Mesmo assistindo os últimos suspiros de seus parentes e amigos.

Eventualmente, no entanto, ninguém chegou e fugir era impossível, então eles entenderam a realidade da situação.

A ameaça era inescapável, então eles começaram a aceitar o que estava por vir.

Não havia mais nenhuma esperança, e por eles terem aceitado o inevitável, não havia nada mais para ter medo.

Das 12 pessoas naquele dia, 9 perderam as suas vidas. Um dos 3 sobreviventes, Polly Sheppard, estava escondida debaixo de uma mesa.

Quando o tiroteio parou, ela levantou e olhou o atirador nos olhos, como que dizendo: “vá, atire, faça o seu pior”.

Mas o atirador disse à ela que não iria atirar. Ele disse que a iria deixar viva para que ela pudesse contar a história do que aconteceu.

A raiva, por outro lado, é sobre limites.

Todo mundo possui os seus limites mentais, emocionais e físicos, e quando alguém os quebra eles ficam com raiva.

Eles os afastam e definem os limites para que o senso de equilíbrio seja restaurado. A raiva deles lhes dá uma energia psicológica suficiente para afastar as pessoas à força e redefinir uma distância segura entre eles.

Mas a raiva é uma emoção destrutiva para carregar além dos limites do evento invasivo.

Se a pessoa continuar quebrando os limites sem parar, e a pessoa cujo limite foi quebrado não sair da proximidade desse invasor podem surgir problemas de raiva crônicos. Isso pode destrui-lo internamente, e levar à discussões, abuso físico, investidas e auto-destruição.

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Como outras emoções negativas, a raiva evoca a resposta de luta ou fuga do corpo, causando a liberação de hormônios de estresse, como adrenalina e cortisol.

Muito estresse pode resultar em muitos problemas de saúde, incluindo ansiedade, depressão, insônia, hipertensão, ataque do coração e derrame.

E o único modo de se livrar da raiva é praticando o perdão.

No tribunal, em 5 de novembro de 2003, Gary Leon Ridgway assumia a culpa pelo assassinato de 48 mulheres nos Estados Unidos. Ridgway sentou e escutou cada um dos parentes das vítimas o condenarem.

Eles o chamavam de animal, dizendo que queriam que ele sofresse uma longa e dolorosa morta, e esperavam que ele fosse para o inferno, que era onde ele pertencia.

Apesar do óbvio ódio e antipatia, o homem ficou com o rosto imóvel e sem emoções porque esta era a raiva que ele esperava e que sentiu que ele merecia.

Mas então, o pai de uma das vítimas começou a falar.

O pai disse que Ridgway fez com que fosse muito difícil para ele continuar a viver do modo que ele acreditava. E o que ele acreditava era no poder do perdão. Então ele disse à Ridgway:

“Você está perdoado, senhor.”

Esta resposta inesperada fez com que o homem condenado despencasse em lágrimas.

O peso e a enormidade da raiva de Ridgway foi liberada em um instante, por 4 palavras simples expressando perdão.

O perdão

Então, de onde o medo e a raiva crônicas vem? Eles são o resultado de um evento passado que está sendo emocionalmente revivido, de novo e de novo.

Uma situação onde uma ou mais pessoas são percebidas como tendo feito algo à outra pessoa, ou as deixado para baixo.

E mesmo que a situação tenha acontecido décadas atrás, ainda está causando problemas até hoje.

Está latente na mente inconsciente, fornecendo o combustível que mantém o medo ou a raiva, escondidos abaixo da superfície, porém capazes de emergir a qualquer momento.

É por isso que a terapia de regressão é uma ferramenta tão poderosa.

Ela coloca o cliente de volta no evento inicial para que ele possa confrontá-lo e resolvê-lo.

Ela o deixa soltar as suas emoções negativas de maneira saudável e positiva, eliminando as chamas que ameaçam emergir e tomar o seu corpo e mente com medo, raiva, mágoa ou culpa novamente.

Este é o objetivo de uma regressão – liberar esta energia emocional de uma maneira saudável que permita ao cliente manter quaisquer lições que tenha aprendido, porém sem ficar preso à aquela emoção negativa.

O processo de abandonar essas emoções negativas e destrutivas é chamado de perdão.

Quando alguém pratica o perdão não quer dizer que ele precisa amar a pessoa em questão.

Ou que ele aceita aquele comportamento. Mas para crescer e continuar vivendo, uma aceitação do que aconteceu é essencial. Isso aconteceu e nada pode mudar isso.

Isto significa acabar com a ligação emocional entre emoções negativas e o objeto da emoção, e abandonar essa emoção oculta que está machucando aos poucos. Porque assim que a pessoa abandonar isso o problema desaparece.

Quando eles são capazes de perdoar outra pessoa, esta pessoa não mais vai ocupar os seus pensamentos.

Eles não vão ter mais um relacionamento “emocional” com eles. A menção dos seus nomes não vai mais ser capaz de ativar aquelas emoções negativas e trazer aqueles sentimentos destrutivos de volta para a superfície porque o problema não existe mais.

Isto é o significado de perdão. É um modo de quebrar o circuito da dor. Cortar a raiz. É uma coisa que alguém faz só para a sua própria paz interior – e não para outra pessoa.

Eles abandonam a emoção e mantém o aprendizado.

E se houver uma ameaça no futuro, a raiva ou medo pode retornar por um instante para mantê-los seguros, mas irão embora em um instante, deixando-os em paz e sem problemas.

 

Criando a Confiança do Cliente Através do Tom de Voz e Ternura

Como Hipnotista, você sempre deve estar confiante e calmo.

Se você perder o controle das emoções isso é uma sugestão muito ruim para se dar à um cliente. Você está basicamente dizendo que a situação está tão bagunçada que nem você está conseguindo lidar com ela.

Então, você precisa mostrar que não é complicado. Não menosprezando ou diminuindo o problema deles, mas sim garantindo à eles que você já viu algo parecido antes.

Imagine que você está em uma aventura do Indiana Jones e você está preso em um ninho de cobras.  Há dois Indiana Jones lá. O primeiro diz:

“Ah, isto é realmente ruim, nós vamos morrer!” O segundo diz: “Oh, cobras, eu já passei por isso antes. Nada demais. Apenas me siga.

Qual dos dois você seguiria? O segundo. E como ele, você precisa de um ar de confiança.

Confiança é um sinal de competência, de que você já viu e lidou com isto antes, que não é algo grande para você. E isto dá ao cliente uma sensação de que ele também será capaz de lidar com isto .

Também é muito importante que você tenha um tratamento gentil e cuidadoso. De forma parecido com que uma boa mãe cuida de um machucado na perna do filho. Metaforicamente, você precisa beijar o machucado, colocar um band-aid mágico e garantir para ele que está tudo bem.

É o mesmo tipo de atitude que você reconhece que eles estão com dor emocional. Você é gentil com eles por causa disso, então você não vai forçar a barra.

A confiança mostra competência, e a gentileza mostra que você não vai empurrá-los para algo muito rápido e fazer as coisas piorarem.

Tudo isso são sugestões simbólicas de que você está em controle. Elas dizem ao cliente que você pode lidar com a situação e possui mais poder do que o problema. Isto gera uma sensação de confiança no cliente de que você sabe o que está fazendo.

Assim que eles tiverem confiança em você, eles também terão confiança neles mesmos porque são eles que geram a sensação de confiança.

E assim que eles tiveram mais confiança, eles terão mais poder do que o problema.

 

Uma questão de privacidade: Quando utilizar terapia livre de conteúdo

As vezes um cliente pode não querer divulgar os detalhes exatos relacionados ao problema pelo qual ele veio te ver.

Isto pode ser porque ele sente vergonha ou porque o evento foi tão traumático que ele ainda não está pronto para falar sobre ele.

Pode haver vários motivos pelo qual um cliente pode não ser capaz de compartilhar os detalhes de seu problema.

Em alguns casos, as circunstâncias podem ser um fator contribuinte. Por exemplo, se ele está em público, como num curso de hipnose, então este ambiente pode fazê-lo se sentir pior.

Se o curso está sendo gravado, então haverá um registro histórico que outras pessoas poderão ver, portanto, eles podem não querem compartilhar os detalhes do evento traumático nestas circunstâncias.

Se a situação é privada, o que vai ser na maioria dos casos, você pode perguntar gentilmente à seu cliente porque ele não quer divulgar os detalhes para ver se há algum meio de ajudá-lo a aliviar a sua ansiedade.

Se depois desta discussão ele ainda não se sentir confortável para revelar os detalhes de seu problema, você pode proceder para o que é conhecido como terapia livre de conteúdo.

Enquanto saber exatamente o que é problema facilita o seu trabalho, você ainda pode ajudar o seu cliente prestando atenção em seu estado emocional e procurando por sinais de transe.

Todo trabalho de regressão é feito usando linguagem metafórica e simbólica, não sendo necessário saber exatamente qual é o problema. Você pode ver quando um cliente fica irritado, bravo, nervoso ou amedrontado.

Você pode continuar analisando que eles estão bem por meio de sinais verbais ou não-verbais, e tirá-los da memória quando necessário. Ao prestar atenção no cliente simplesmente fará com que você seja capaz de dizer quando alguma coisa mudou para eles.

Mas uma das formas mais efetivas e eficaz para a terapia livre de conteúdo é pedir à eles para fazer uso de um símbolo como ponto focal.

Por exemplo, alguém que é religioso poderia ir à um curandeiro religioso. O curandeiro então diria algo como o seguinte:

”Em algum momento o seu anjo da guarda virá para a sala. Me avise quando você sentir a presença dele. Ótimo. Agora deixe que o anjo te cure. Me diga quando estiver feito.”

O cliente diz ao curandeiro que está feito, e o curandeiro diz ao cliente para ir para casa e ficar curado. O problema foi resolvido através de simbolismo. Você não precisa de uma regressão porque a atitude total do cliente fez a mudança.

E, de novo, isto é simbolismo. São metáforas.

O aspecto mais importante para o trabalho com mudanças generativas, que é hipnose sem conteúdo, é você achar o símbolo do seu cliente.

Pergunte para ele qual símbolo representa uma forma poderosa o suficiente para lidar e resolver o seu problema. Alguns exemplos são o super-homem, a madre Teresa, o sol (ou outros elementos terrestres), uma poderosa espada, fada, um mago, etc.

O motivo de achar o símbolo de seu cliente em vez de usar o que você acha que seria poderoso é que cada um de nós temos a nossa própria simbologia arquetípica que criamos ao longo de nossas vidas. E o significado dela é diferente para cada pessoa.

 

E se lembre, é apenas uma técnica!

E a última coisa que gostaríamos de compartilhar na primeira parte deste guia de terapia de regressão é a seguinte…

Tente não ficar preso às técnicas! Se lembre de que regressão é simplesmente o processo, onde o seu trabalho é fazer o cliente reviver, obter recursos e reintegrar.

Isto é basicamente tudo o que você precisa fazer. As técnicas irão te ajudar à aprender o processo o suficiente para se algo não estiver funcionando você será sempre capaz de voltar um ou dois passos (ou mais) para ajeitar e refinar tudo o que for necessário.

A forma mais fácil de fazer uma regressão é apenas seguir a emoção. Se a emoção é realmente forte, então o cliente já regrediu de alguma forma.

Apenas diga para ele para seguir a emoção para a primeira vez que ele a sentiu. Você vai ter o transe por pressuposição e a memória vai começar à vir.

 

REGRESSÃO HIPNÓTICA: O GUIA PASSO A PASSO COMPLETO – PARTE 2

 

Tradução e Adaptação de Hypnosis Training Academy.