Muita gente se pergunta o que é a Síndrome de Asperger… É um autismo mais leve? É um outro tipo de autismo? O que é isso? Nesse texto você vai entender melhor tudo sobre essa síndrome e como ela apresenta seus sintomas!
Se você acredita que tem asperger, você já está errado! Se autodiagnosticar asperger, assim como o autodiagnóstico de qualquer outra síndrome que afeta o nosso psicológico, é muito perigoso! Não faça isso sem a ajuda de um profissional. Se você está percebendo que há alguma coisa “diferente”, procure um médico e deixe que ele te avalie de forma responsável!
Dito isso, você sabe o que é a Síndrome de Asperger?
Conteúdo
O que é Asperger?
Conhecida como síndrome do gênio, o asperger foi considerado um espectro leve de altismo. Sua característica mais notável é que as pessoas podem desenvolver habilidades incomuns e serem muito boas nelas! Mas, por outro lado, ter muita dificuldade nas relações interpessoais.
Espectros do Autismo
Como os sintomas o autismo envolvem situações e apresentações muito diferentes, o termo espectro é utilizado para classificação. Ele nada mais é que a tentativa de determinar a gravidade dos sintomas do indivíduo. Os sintomas variam desde total dispersão social até dificuldade pequenas de relacionamento, como é o caso do Asperger.
Asperger e Autismo, qual a diferença?
Intensidade
A maioria dos sintomas demonstrados pelo autista, uma pessoa com asperger também irá apresentar. Essa diferenciação se dá principalmente quanto à gravidade e profundidade desses sintomas. O autista apresenta um comprometimento maior na sensibilidade, sono e até alimentação. As crianças demonstram muita dificuldade em desenvolver sua linguagem, independência e aprendizado. Chegando até, na maioria das vezes, a não desenvolver comunicação oral.
Comunicação e Diagnóstico
Quanto ao asperger, é um quadro mais “leve”, onde se percebe que a criança é alheia à alguns comportamentos “comuns”. Mas ela fala bem, podendo até se expressar usando termos muito intelectualizados, na maioria das vezes. Isso faz com que essa síndrome seja percebida mais tardiamente que a do autismo.
Reciprocidade Comportamental
A forma de resposta aos comportamentos também é alterada e “mais grave” quando há autismo clássico. É comum que uma criança com autismo clássico te deixe falando sozinho, por exemplo. Já as que possuem síndrome de asperger conseguem ter uma desenvoltura ainda que estranha. Não foge à norma que pessoas com asperger introduzam assuntos meio desconexos à conversa ou que conversem utilizando expressões faciais não condizentes com o tema.
Os sintomas de asperger
Dificuldade com relacionamentos interpessoais
As pessoas que apresentam asperger podem ser muito boas em matemática, muito boas em guardar informações ou reconhecer lugares, mas têm um prejuízo enorme da hora de se relacionar. E essa dificuldade pode levar ao isolamento.
Por serem muito exatos, os indivíduos com essa síndrome podem acabar por deixar passar algumas percepções subentendidas que precisamos ter para nos relacionarmos bem. Entender o duplo sentido das palavras, compreender a hora de fazer piada, com quem fazê-las ou até vestir-se “adequadamente”, podem ser um problemas pra o asperger.
Fixação por determinados assuntos
Eles podem desenvolver um certo interesse por assuntos específicos, normalmente ligadas à áreas exatas do saber. Esse interesse sempre está além do normal pra idade ou contexto social e sempre com maior intensidade. Como se houvesse uma certa fixação pelo assunto escolhido e o asperger não conseguisse se expressar sobre nenhum outro tema com paixão.
Opiniões Extremas
Por ter necessidade de que as coisas sejam lógicas, não existe o meio termo dentro do raciocínio asperger. Quando surge uma situação diversa, o asperger vai decidir entre o sim e o não. Isso leva para que as pessoas com síndrome de asperger tenham comportamentos extremos e completamente imutáveis em relação a alguma situações.
Dificuldade de expressão
Essa dificuldade é identificada tanto quando é necessário reconhecer as expressões no rosto das pessoas, quanto ao demonstrar os seu próprios sentimentos. Isso não significa que os asperges não sintam as emoções como qualquer outra pessoa, mas eles não conseguem demonstrar como todo mundo.
Sobre a ciência biológica…
Mapeando o cérebro de pessoas que têm asperger, os cientistas começaram a descobrir que áreas diferentes do cérebro do asperger, em comparação a uma pessoa “comum”, são ativadas quando se necessita de interação social.
Quando uma pessoa sem a síndrome de asperger observa outros rostos, ela ativa áreas do cérebro que estão ligadas ao reconhecimento facial e ao processamento das emoções. Já os aspergers ativam o reconhecimento facial mas a sua outra área de associação é relacionada ao reconhecimento de objetos.
Olhar quase sempre perdido
Em um ambiente em que você tem um rosto na sua frente e vários objetos em volta, você comumente olharia pro rosto da outra pessoa, certo? Pessoas que não têm a síndrome normalmente fixam o seu olhar na sobrancelha, nariz, boca ou até mesmo nos olhos, do outro.
Já as pessoas com asperger, não têm essa capacidade. Na verdade, não é uma falta de capacidade, é que como eles são estimulados por objetos, têm muita distração em ambientes desconhecidos.
Quando os sintomas de asperger começam a aparecer?
Os sinais dessa síndrome surgem comumente na infância, entre 2 e 3 anos. Mas muitos pais acabam tratando a criança como um pequeno gênio. Isso se dá porque crianças com síndrome de asperger têm suas características de memória muito acima do normal.
Tratamento para Asperger
Os transtornos de espectro autista não têm uma cura já descoberta pela ciência. Isso não significa que pessoas que apresentam esses sintomas não possam ter uma ótima qualidade de vida, principalmente pra espectros “mais leves”, como é o caso da síndrome de Asperger.
Apesar de todas as dificuldades, as pessoas com asperger têm muitas habilidades e essas habilidades devem ser aproveitadas durante qualquer tipo de comunicação. Vale lembrar que tanto o quadro, como o tratamento são igualmente complexos e intensivos. E por cada pessoa apresentar habilidades e dificuldades diferentes, o tratamento inicial é sempre individualizado e exige a atuação de um profissional.
Terapia Cognitiva Comportamental
A Terapia Cognitiva Comportamental (ou Terapia Cognitivo Comportamental) é usada para mudar a maneira de pensar e se comportar. Essa técnica te ajuda a enfrentar problemas de uma forma mais positiva. Ela é frequentemente usada para tratar a ansiedade e depressão, te mostrando formas práticas de lidar com a vida cotidiana.
A ideia central dessa terapia é quebrar questões maiores em partes menores. Dessa forma, elas ficam mais fáceis de lidar. Então um aspie que tenha dificuldades de auto estima e principalmente comunicação pode se beneficiar dessa técnica.
Síndrome de Asperger e Hipnose
Por ser considerado neurológico de uma forma biológica, não psicológica, a hipnose não é associada ao tratamento da Asperger em si. Mas ela contribui muito para a condição comportamental e, quando bem aproveitada, pode ser muito útil para o aspie. Isso acontece porque não é incomum que pessoas com Asperger desenvolvam outras síndromes que se intensifiquem com o passar das dificuldades sociais que pessoas com Aspeger enfrentam.
Algumas delas são…
Ansiedade
Para tratar os Transtornos de Ansiedade com efetividade, é preciso atingir a sua origem. Como o problema pode ter se originado há muitos anos, em decorrência de abalos do passado ou por conta de estresse pós-traumático, tratá-lo com o auxílio de hipnose, possibilita descobrir os gatilhos que provocam esse estado constante de tensão e modificá-los. Quando feita por profissionais capacitados, a hipnose é capaz de alterar a percepção da pessoa, redirecionando a mente para outros gatilhos de comando, que provoquem um estado de relaxamento e tranquilidade em vez de ansiedade.
Síndrome do Pânico
A hipnoterapia é uma das melhores opções para o tratamento da síndrome do pânico. Através da hipnose clínica é possível acessar o seu subconsciente, rebaixando o fator crítico para atingir a razão do seu medo. Esse processo te conduz ao autoconhecimento e leva ao controle das emoções, proporcionando mudanças profundas e duradouras.
Promoção do Autoconhecimento para quadros depressivos
A hipnose também ajuda no processo de autoconhecimento, muitas vezes difícil de ser atingido sem alguma prática alternativa. Saber mais sobre si mesmo e suas preferências e vontades pode ajudar muito na cura dos pacientes com depressão. Principalmente, porque a pessoa depressiva passa a ter mais autoconfiança para seguir em frente por seus objetivos.
Percebeu que a hipnose é uma opção de tratamento para diversos casos e não somente para os de Síndrome de Asperger? Por isso, é importante conhecer cada detalhe sobre a hipnose, como ela pode ajudar e como aplicá-la. Para não perder outras informações sobre este assunto, assine nossa newsletter!