Síndrome do Pânico: O que é? Quais os Sintomas? Tem Cura?

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Um ataque de pânico é uma onda repentina de ansiedade e medo incandescentes. Você sofre de síndrome do pânico? Saiba como identificar!

 

Seu coração aperta e você não consegue respirar. Você pode até sentir que está morrendo ou ficando louco, isso quando não sente tontura e perde os sentidos durante alguns minutos…

Sem tratamento, os ataques de pânico podem levar à síndrome e outros problemas. Eles podem até fazer com que você se isole de seus amigos, entes queridos e de suas atividades normais. Mas os ataques de pânico podem ser curados e quanto mais cedo você procurar ajuda, melhor. Com o tratamento adequado, você pode reduzir ou eliminar os sintomas e recuperar o controle de sua vida.

A história da Paula

Paula teve seu primeiro ataque de pânico há seis meses. Ela estava em seu escritório preparando-se para uma importante apresentação de trabalho quando, de repente, sentiu uma intensa onda de medo. Então a sala começou a girar e sentiu que ia vomitar. Seu corpo inteiro estava tremendo, não conseguia recuperar o fôlego, e seu coração estava saindo do peito. Ela agarrou sua mesa até o episódio passar, mas ficou profundamente abalada e receosa de que os sintomas se repetissem.

Você já passou por situação parecida? Se identificou com alguma das sensações descritas? O Hipnose Institute esclarece suas dúvidas sobre os ataques e a síndrome do pânico.

O QUE SEPARA OS MEDOS NORMAIS DOS ATAQUES DA SÍNDROME DO PÂNICO?

O estresse baseado no medo é uma experiência comum que ocorre quando enfrentamos algo desconhecido ou algo que nos faz sentir desconfortáveis. É parte da nossa resposta dos sistemas nervosos a uma ameaça real ou possível. Ela nos prepara para lutar ou fugir.

O pânico é uma intensa onda de medo caracterizada por ser inesperada e debilitante, e por deixar o sujeito profundamente imobilizado. Os ataques de pânico, muitas vezes, desencadeiam-se, sem aviso prévio. Pode não haver motivos claros para o ataque. Eles podem até ocorrer quando você está relaxado ou adormecido.

Um ataque de pânico pode acontecer uma única vez, mas muitas pessoas experimentam episódios repetidos. Quando recorrentes, muitas vezes, são desencadeados por uma situação específica, como atravessar uma ponte ou falar em público – especialmente se essa situação causou um ataque de pânico antes. Esses episódios se desenvolvem de forma abrupta, atingindo seu pico em cerca de 10 minutos. A maioria dos ataques de pânico termina dentro de 20 a 30 minutos e raramente duram mais de uma hora.

Normalmente, a situação de indução de pânico é aquela em que você se sente em perigo, mas incapaz de escapar. Podemos perceber a síndrome do pânico como uma “auto hipnose negativa” que a pessoa se provoca inconscientemente.

Guia: Saiba como utilizar a auto hipnose no dia-a-dia para melhorar sua qualidade de vida. 

SINAIS DE UM ATAQUE DE PÂNICO

Os ataques de pânico costumam se manifestar em situações isoladas, quando se está longe de casa em situação de vulnerabilidade. Mas também podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento. Embora seja menos comum, é possível ter um ataque de pânico em situações ordinárias, como por exemplo: enquanto está fazendo compras em uma loja, andando pela rua, dirigindo seu carro ou até sentado no sofá de sua casa.

Os sintomas da síndrome do pânico podem incluir uma combinação dos seguintes sinais:

  • Falta de ar ou hiperventilação
  • Palpitações cardíacas ou coração de corrida
  • Dor no peito ou desconforto
  • Tremor
  • Sentimento de bloqueio
  • Sentindo-se excluído ou separado do seu entorno
  • Sudorese
  • Náusea ou dor de estômago
  • Tonteira, leve ou fraca
  • Adormecimento ou sensações de formigamento
  • Medo de morrer, perder o controle ou enlouquecer
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A maioria dos sintomas de um ataque de pânico são físicos. Muitas vezes, a intensidade dos sintomas é tão grande que a pessoa pode achar que está tendo um ataque cardíaco, ou, até confundir com outros transtornos, como a esquizofrenia.

É muito comum, inclusive, que pessoas que sofrem de ataques de pânico façam viagens repetidas ao médico, ou à sala de emergência, na tentativa de obter tratamento para, o que eles acreditam ser, um problema médico que ameaça a vida.

Embora seja importante excluir possíveis causas médicas de sintomas, tais como dor torácica, palpitações cardíacas ou dificuldade em respirar, muitas vezes o pânico é negligenciado como uma causa potencial – e não o contrário.

SINTOMAS DE SÍNDROME DE PÂNICO

Há diferenças entre os ataques de pânico e o Transtorno de Pânico (ou Síndrome do Pânico) em si.

Saiba como identificar os sinais:

Muitas pessoas experimentam ataques de pânico sem mais episódios ou complicações. Há poucas razões para se preocupar se você teve apenas um ou dois ataques de pânico. No entanto, algumas pessoas que experimentaram ataques de pânico, continuam tendo acessos e desenvolvem posteriormente a síndrome.

O transtorno de pânico é caracterizado por ataques de pânico repetidos, combinados com mudanças importantes no comportamento, como ansiedade e estresse persistentes sobre o medo de ter outros ataques.

São sinais de síndrome do pânico se você:

  • Experimenta ataques de pânico frequentes e inesperados que não estão ligados a uma situação específica.
  • Preocupa-se muito em ter outro ataque de pânico.
  • Está se comportando de forma diferente por causa dos ataques de pânico. Evitando lugares onde você já entrou em pânico anteriormente

Se você tem síndrome do pânico, os ataques de pânico recorrentes tem um grande peso emocional. A memória do medo intenso e do terror que você sentiu durante os ataques podem afetar negativamente a sua autoconfiança e causar graves perturbações na vida cotidiana. Enquanto um único ataque de pânico dura apenas alguns minutos, os efeitos da experiência, de ataques frequentes, podem deixar uma marca duradoura.

Eventualmente, isso pode levar aos seguintes sintomas de transtorno de pânico:

  • Ansiedade Antecipatória

Mesmo em situações que você deveria se sentir relaxado, você se sente ansioso e tenso. Essa ansiedade decorre do medo de ter futuros ataques. Este “medo do medo” é ser extremamente incapacitante.

  • Evitação Fóbica

Você começa a evitar certas situações ou ambientes. Essa evasão pode basear-se na crença de que a situação que você está evitando causou um ataque de pânico anterior. Ou você pode evitar lugares onde a fuga seria difícil, ou a ajuda não estaria disponível se você tivesse um ataque de pânico.

SÍNDROME DO PÂNICO COM AGORAFOBIA

A agorafobia quer dizer do medo de lugares públicos e espaços abertos. Já se entendeu a agorafobia, por si só seria um transtorno mental. Porém, estudos mais recentes levam a acreditar que a agorafobia se desenvolve como uma complicação dos ataques de pânico.

Com agorafobia, o indivíduo tem medo de ter um ataque de pânico em uma situação em que a fuga seria difícil ou embaraçosa. Ele também pode ter medo de ter um ataque de pânico onde não poderia obter ajuda. Por causa desses medos, começa a evitar cada vez mais situações como por exemplo, a permanência em lugares lotados, shoppings ou arenas esportivas, além de apertados como carros, aviões, ônibus e metrôs.

Em casos mais graves, a sensação de insegurança é latente a todo o momento em que há contato com algo externo, fazendo com que a pessoa só consiga se sentir segura quando está em casa.

Se apresentar sintomas de agorafobia, tente evitar

  • Estar longe de casa, dirigir ou ir a qualquer lugar sem a companhia de uma pessoa “segura”.
  • Exercício físico – por causa da crença de que poderia desencadear um ataque de pânico
  • Indo para lugares onde a fuga não é fácil, como restaurantes, teatros, lojas ou transportes públicos.
  • Lugares onde seria constrangedor ter um ataque de pânico, como uma reunião social
  • Comer ou beber qualquer coisa que possa provocar pânico, como álcool, cafeína ou certos alimentos ou medicamentos
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Com tantos gatilhos possíveis, acaba tornando-se imprescindível buscar ajuda de um profissional qualificado que te proporcione qualidade e vida e apoio para superar os transtornos dessa psicopatologia.

COMO TRATAR A SÍNDROME DO PÂNICO

Os tratamentos para a síndrome do pânico são diversos. Eles buscam, analisando a sua fala e impressões corporais, acessar seu subconsciente e identificar os gatilhos que ocasionam os acessos.

Pra entender o tratamento e formas de burlar um ataque, você precisa conhecer melhor como funciona a sua mente.

Mente subconsciente e nossas defesas naturais

Você já deve ter ouvido falar, que a nossa mente é dividida entre Consciente, subconsciente e inconsciente. Não vamos nos aprofundar em cada um desses pontos aqui, é um tópico que exige um artigo exclusivo, vamos falar apenas de uma das funções mais importantes de nossa mente subconsciente, a sua auto-proteção.

A mente subconsciente é responsável pela emoção. Quando você é atingido por uma grande emoção abre-se um caminho de controle direto do seu subconsciente. Por isso, a mente subconsciente também tem a função de gerar um sistema de alerta toda que vez que nós nos encontramos em perigo. Neste ponto, você deve estar se perguntando:

Mas que perigo tipo de perigo é esse? O que determina se algo é perigoso? E qual o real perigo que corremos?

Ele nos protege dos perigos reais ou imaginários. Algo criado pela mente subconsciente é como se fosse real, não é possível dizer a diferença. Então, ela nos protege de qualquer perigo, real ou criado por nós.

Aí está o problema: O subconsciente não consegue racionalizar o que é um perigo real e o que é imaginário, reagindo aos dois estímulos da mesma forma.

Uma boa metáfora para entender como a mente subconsciente funciona é a de um computador. O sistema de auto-proteção de nossa mente é como um anti-vírus, ou firewall, que protege o computador. Esse sistema gera a reação que precisamos em uma situação de perigo. O problema é que os nossos instintos não estão preparados para a vida moderna. Então, uma situação que nos causa medo e ansiedade, como uma conta atrasada ou a necessidade de falar em público, pode ser encarada pelo nosso subconsciente da mesma forma que um ataque de um animal selvagem em uma floresta.

Na natureza selvagem, em uma situação de extremo perigo, a nossa mente precisa preparar o nosso corpo para lutar ou fugir. O pânico é uma descarga de adrenalina programada pelo nosso corpo pra que nossos sentidos fiquem aguçados. Assim, nós podemos enfrentar nossos perigos ou correr deles. Caso isso não seja possível, a única saída para o organismo, para nos fazer sofrer menos, é nos anestesiar e paralisar. O tempo foi passando e esse mecanismo tornou-se disfuncional, pois, não temos as mesmas ameaças hoje em dia. Assim, nosso cérebro confunde as ameaças do dia a dia com risco de morte e dispara esse mecanismo.

As sessões com psicólogos e terapeutas, analisam as suas expressões e introduzem técnicas de exposição ou medicamentos. Eles ajudam o paciente a controlar os sintomas. Porém, essas podem não ser a melhor opção pra quem procura resultados rápidos. É importante ressaltar que medicamentos não resolvem ou tratam o problema, apenas amenizam os seus sintomas. Não estamos afirmando que as medicações não seja necessárias em qualquer hipótese, elas são muito úteis em casos graves, onde o paciente mal consegue lidar com a possibilidade de enfrentamento. Mas o tratamento com remédios não deve ser o único e, por seus riscos, não deve ser realizado sem acompanhamento de um especialista.

Alguma dúvida sobre a síndrome do pânico e seus sintomas? Fale conosco! Ainda há muito em que podemos te ajudar.  

TRATAMENTO COM HIPNOTERAPIA

A hipnoterapia é uma das melhores opções para o tratamento da síndrome do pânico. Através da hipnose clínica é possível acessar o seu subconsciente, rebaixando o fator crítico para atingir a razão do seu medo. Esse processo te conduz ao autoconhecimento e leva ao controle das emoções, proporcionando mudanças profundas e duradouras.

No tratamento, o paciente é colocada em transe pelo hipnotista. O estado de transe hipnótico gera uma situação de relaxamento  profundo. Os ciclos de ondas cerebrais são reduzidos de uma média de 12 à 130 hz (estado desperto), para 1,5 a 4 hz (estado de sono profundo). Esse estado de relaxamento é o ideal para promover mudanças profundas e duradouras. Para ficar mais claro, o processo funciona como espécie de “meditação guiada”, e permite que o paciente sempre fique consciente do que está acontecendo, mas o mantem relaxado o suficiente para que haja uma interação com a causa do medo.

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Se há, por exemplo, um pânico de elevador, de lugares fechados, o papel da hipnoterapia é sugerir para o subconsciente do paciente que a partir de agora ele vai entrar no elevador e se manter calmo.

Gerar mudança no sentimento da pessoa em relação ao trauma é o objetivo a ser alcançado.

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Porque você deve escolher a hipnoterapia como um tratamento para a síndrome do pânico

Existem pelo menos três razões muito boas:

  1. Ela é mais rápida do que outras formas de terapia;
  2. Ela aborda mais questões do que outras formas de terapia;
  3. Ela vai direto à raiz do problema, lidando com ele diretamente.

O hipnoterapeuta vai começar a sessão buscando te conhecer, descobrir como seu problema funciona para então eleger a melhor forma de conduzir o processo de hipnoterapia. Ele vai te ensinar a melhor forma de superar o seu problema.

Depois das primeiras sessões, você também pode aprender a fazer auto hipnose. Isso te dará autonomia no processo, te ajudando a controlar suas crises de ansiedade sozinho. Assim, você pode se livrar da síndrome do pânico e dos remédios.

Quando você é submetido à hipnoterapia, as possibilidades são infinitas.

VOCÊ PODE:

  • Encontrar soluções para os problemas que carrega a muito tempo;
  • Se livrar de velhas crenças limitantes;
  • Transformar pensamentos negativos em positivos;
  • Desenvolver hábitos mais saudáveis;
  • Estabelecer metas realistas;
  • Assumir o controle ativo de sua saúde, sua carreira, seus relacionamentos e sua vida em geral.

E como as outras terapias mencionadas acima, ela funciona não só para ansiedade, mas para qualquer transtorno mental, como a depressão, por exemplo.

Existem profissionais de hipnoterapia qualificados bem próximos de você.

Nós do Hipnose Institute te ajudamos a encontrar, converse conosco!

DICAS IMPORTANTES

Quando se trata de ataques de pânico, o tratamento profissional e a hipnoterapia fazem grande diferença. Mas há muitas coisas que você pode fazer para se ajudar:

  • Procure saber mais sobre o transtorno do pânico e a ansiedade. Parece simples, mas saber mais sobre o problema pode ser um importante passo no caminho para aliviar sua angústia. Então, leia sobre o assunto, pesquise sobre ansiedade e transtorno de pânico. Busque respostas de luta ou retorno experimentada durante um ataque de pânico.

Assim, aprenderá que as sensações e sentimentos que você experiencia quando você está em pânico são normais e que você não está ficando louco.

  • Evite fumar, consumir álcool, cafeína e drogas estimulantes do sistema nervoso. Essas substâncias podem provocar ataques de pânico em pessoas suscetíveis. Se você precisar de ajuda para chutar o vício em cigarro, veja como parar de fumar.

Também tenha cuidado com medicamentos que contenham estimulantes, como pílulas dietéticas e medicamentos não-sonolentos.

  • Saiba como controlar sua respiração. A hiperventilação traz muitas sensações (como vertigens e aperto do tórax) que ocorrem durante um ataque de pânico. A respiração profunda, por outro lado, pode aliviar os sintomas de pânico.

Ao aprender a controlar sua respiração, você desenvolve uma habilidade de enfrentamento aos ataques. Ela pode ser usada para acalmar-se quando começar a sentir ansiedade. Se você sabe como controlar sua respiração, também é menos provável que você crie as próprias sensações de que tem medo.

  • Pratique técnicas de relaxamento. Realizar atividades como yoga, auto hipnose, meditação e relaxamento muscular progressivo regularmente, fortalece a resposta de relaxamento do corpo – o oposto da resposta ao estresse envolvida na ansiedade e no pânico.

Essas práticas de relaxamento também promovem os sentimentos de alegria, satisfação e equanimidade. Então, tire um tempo para eles em sua rotina diária.

  • Conecte-se cara a cara com a sua família e os amigos. A ansiedade prospera quando você se sente isolado. Tente se aproximar das pessoas que se preocupam com você de forma regular. Se você acha que não tem ninguém a quem recorrer, explore maneiras de conhecer novas pessoas e criar amizades de apoio .
  • Exercite-se regularmente. O exercício é um analgésico natural, então tente se mover por pelo menos 30 minutos na maioria dos dias (três sessões de 10 minutos já são um bom começo).

 

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