Hipnose clínica: entenda por que ela funciona

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Você em algum momento já deve ter ouvido falar sobre a hipnose clínica, certo? Talvez, também, tenha ouvido a respeito com certo ceticismo. Isso porque, graças ao uso da hipnose em espetáculos e números de comédia ao longo dos anos, tem sido difícil consolidá-la na comunidade médica e psicológica como um método eficaz para ajudar no tratamento e até mesmo tratar doenças e condições psíquicas.Veremos no post de hoje que há motivos contundentes para se adotar a hipnose clínica como método válido para diversas práticas terapêuticas. Quer saber mais a respeito? Continue lendo!

O que é a hipnose clínica?

Há registros que datam das primeiras civilizações egípcias relatando o uso da hipnose por sacerdotes para o alívio de dores em pessoas doentes. Ao longo da história, os métodos se espalharam pelas culturas e se mantiveram como um método da medicina tradicional. Com o desenvolvimento da ciência e dos remédios, bem como a base científica, apenas recentemente descoberta para a prática, ela infelizmente perdeu certa aderência.

Mesmo assim, a hipnose não se perdeu na história. Ainda hoje a prática permanece como um método alternativo de medicina, em que se induz um estado de relaxamento físico profundo no paciente para possibilitar uma diversidade de tratamentos por meio de sugestões de um hipnotista. Chama-se de clínica a hipnose quando é utilizada para algum tipo de tratamento.

Como a hipnose clínica funciona?

No início dos estudos sobre a hipnose, as primeiras hipóteses que se tinha formulado era de que o estado de hipnose era uma espécie de sono, que o paciente não estava no controle e era completamente suscetível às sugestões do hipnotista. Contudo, estudos recentes examinaram a atividade cerebral de pacientes hipnotizados e constataram que, na verdade, seu cérebro se encontra em atividade elevada durante o estado de transe.

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Durante a hipnose, o paciente se desliga de certo modo da realidade, concentrando-se nas sugestões do hipnotista. Nesse momento, o cérebro funciona de modo diferente, e as informações recebidas não passam pelo filtro do neocórtex, parte cerebral que controla nosso senso crítico e nossas concepções de bom, ruim, possível e impossível adquiridas com a experiência. Assim, as sugestões são absorvidas, processadas pelo cérebro, e produzem seus efeitos.

Quais são os usos e indicações?

A hipnose clínica atinge um nível subconsciente do paciente, tornando seu psicológico moldável às necessidades do tratamento pelo qual esteja passando. Além disso, o estado de relaxamento físico em que o paciente entra é responsável por liberar certa quantidade de serotonina, hormônio responsável pelo bem-estar. Isso é excepcionalmente útil para o tratamento de depressão, bem como para associar as sugestões do hipnotista a algo prazeroso.

Por meio da hipnose, pode-se induzir a resistência a dor no paciente, para tratar dores originadas de doenças, dores crônicas ou durante operações sem uso de anestesia. Em um nível psicológico, a hipnose clínica pode ajudar a superar vícios, medos, estados de ansiedade, depressão e até mesmo auxiliar em dietas, sugerindo que alimentos mais saudáveis e em quantidades menores satisfazem o apetite.

Vimos que a hipnose clínica é um método seguro e cientificamente comprovado para possibilitar intervenções físicas e psicológicas como parte de um tratamento. Seus usos podem variar conforme a experiência do hipnotista e as necessidades do tratamento, e os resultados podem influenciar de modo positivo e eficaz no funcionamento do corpo e da mente do paciente.

E você, gostou do texto? Qual a sua opinião sobre o uso da hipnose na psicologia e na medicina? Conhece alguma prática interessante? Comente e deixe sua experiência!

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