Glossário de Hipnose, Coaching e PNL

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Quando você entra no mundo da Hipnose, Coaching e PNL você fica perdido no meio de tantos termos estranhos.

E quando você pesquisa na internet sobre eles acaba se confundindo mais ainda com vários termos técnicos.

Chega de sofrer com isso. Leia o glossário de hipnose e pnl e entenda cada termo de forma bem simples sem complicação.

Como Ler o Glossário de Hipnose e PNL

Esse glossário está dividido em ordem alfabética dividido por letras. Cada palavra tem links que te levarão para a seção correspondente.

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

Quando criamos este glossário, nós queríamos criar uma fonte central para ajudá-los a ter uma experiência bem sucedida com a Hipnose, Coaching e PNL.

Além de ter preenchido com várias terminologias de Hipnose e PNL, ainda disponibilizamos links úteis que respondem algumas das questões mais comuns relacionadas à Hipnose e PNL, que vocês devem encontrar como hipnotizador ou hipnoterapeuta.

Então se sinta livre para dividir esse dicionário com seus pacientes, amigos e família – e continuem a espalhar o poder da hipnose com o mundo! E se houver algum termo adicional que gostaria que adicionássemos ao dicionário, escreva-os nos comentários no final desta página.

 

 

Ab-reaçãoé uma forte liberação de emoções negativas quando estamos trabalhando com um paciente durante a hipnose. Embora raro, é importante saber como lidar com ab-reações espontâneas. Se a ab-reação estiver relacionada com a terapia que está usando, você tem a chance de limpar algum trauma. Entretanto, se não estiver relacionada, é importante aprender como lidar com isto, sem causar ao paciente aflição adicional.

Acompanhamento: Método usado por comunicadores para estabelecer rapidamente o entendimento. Consiste em combinar determinados aspectos de seu próprio comportamento com os da pessoa com quem estão se comunicando, ou seja, trata-se de combinar ou espelhar comportamento.

Alfa: é o estado de relaxamento leve (mente calma e focada) de alta sugestibilidade e super aprendizado que traz inspiração, relaxamento, visualização e gravação de memória. Nesse estado, as mudanças ocorrem de forma subconsciente.

Acompanhar: Adotar partes do comportamento de outra pessoa para aumentar o rapport entrando no seu modelo do mundo. É possível acompanhar crenças, ideias e comportamentos. Acompanhar a si próprio é dar atenção à sua própria experiência sem imediatamente tentar mudá-la.

Acuidade sensorial: O processo de aprender a fazer distinções mais finas e mais úteis das informações sensoriais que obtemos do mundo. Ela é um dos pilares da PNL.

Além da identidade: O nível de experiência no qual você é mais conectado aos outros. É um dos níveis neurológicos e frequentemente chamado de nível espiritual.

Alinhar: Arrumar os elementos a serem alinhados de modo que todos eles estejam em paralelo e, portanto, caminhem na mesma direção.

Ambiente: O onde, o quando e as pessoas com quem estamos. Um dos níveis neurológicos.

Ambiguidade: O uso de uma linguagem vaga ou ambígua. A linguagem ambígua também é abstrata, em oposição à linguagem específica.

Ambiguidade de pontuação: É uma ambiguidade criada pela fusão de duas frases separadas em uma única oração.

Ambiguidade fonética: É uma ambiguidade entre duas palavras que têm o mesmo som, mas significados diferentes (conserto/concerto, estático/extático).

Ambiguidade sintática: É uma ambiguidade provocada pela construção da frase, criando uma duplicidade de sentido. É o mesmo que anfibologia.

Análise contrastante: Comparar dois ou mais elementos e procurar as diferenças críticas entre eles para compreendê-los melhor.

Analógico: Apresenta nuances de significado, ao contrário de digital, cujo significado é mais definido (sim/não, ligado/desligado). É como um relógio analógico, que tem ponteiros para marcar as horas e os minutos.

Âncora: Qualquer estímulo que esteja associado a uma resposta específica. As âncoras ocorrem naturalmente, mas também podem ser estabelecidas de forma intencional. Por exemplo, soar uma campainha para chamar a atenção de pessoas – ou, mais sutilmente, ficar de pé em um determinado ponto, enquanto responde a perguntas.

Ancoragem: O processo pelo qual qualquer estímulo ou representação (externa ou interna) fica conectado a uma reação e a dispara.

Ancorar: em PNL, é o processo de associar um estímulo externo (cinestésico, tocar alguma parte do corpo; visual, gestos ou imagem; auditivo, palavras, tom de voz, sons; olfativo/gustativo, cheiros ou gostos) a um estado emocional.

Anfibologia: É uma ambiguidade provocada pela construção da frase, criando uma duplicidade de sentido. Também é chamada de ambiguidade sintática.

Antecipar o futuro: O processo de fazer o “ensaio mental” de alguma situação futura para garantir a ocorrência natural e automática do comportamento desejado. É o mesmo que ponte para o futuro.

Associação: Semelhante a uma lembrança, olhar através dos próprios olhos, ouvir o que já ouviu e sentir os sentimentos como se realmente estivesse vivendo a situação. Essa condição é denominada de estado associado.

Associado: dentro de uma experiência, enxergar através dos próprios olhos, de plena posse de todo os seus sentidos.

Atitude: Um conjunto de valores e crenças a respeito de determinado assunto. Nossas atitudes são escolhas que fizemos.

Através do tempo: Ter uma linha de tempo na qual você está dissociado de sua própria e, portanto, tem consciência do passar do tempo.

Auditivo: relativo à audição.

Automodelagem: Modelar seus próprios estados de excelência como recursos.

Auto hipnoseestá conectada com o inconsciente através do uso do transe hipnótico auto induzido. Ao invés de ter alguém que te hipnotize, você mesmo se hipnotiza. Depois de aprender perfeitamente como manejar a auto hipnose você pode atingir os mesmos benefícios que você receberia em hipnoterapia.

A razão mais poderosa para aprender a auto hipnose é ganhar acesso ao potencial do seu inconsciente. que é ilimitado. Então você pode dissolver problemas, determinar e atingir objetivos, receber ideias novas e invenções, melhorar habilidades, enfim, o céu é o limite. Muitos artistas, escritores, compositores, inventores e cientistas na história criaram seus grandes trabalhos usando auto hipnose.

Atenção seletiva: uma atenção seletiva limitada a nível consciente para uma coisa de cada vez.

Ato Hipnótico: Talvez uma das mais bem conhecidas formas de hipnose, é quando a hipnose é feita por motivos de entretenimento, usualmente em um palco com uma grande audiência.

Durante o show, o hipnotizador chamará alguns membros da audiência para participar do show de hipnose onde eles serão hipnotizados para fazer todo tipo de coisa engraçada.

Beta: é o estado de consciência normal enquanto você está acordado. Quando você está trabalhando, dirigindo, falando, etc. você está em Beta.

Busca ou pesquisa transderivacional: É essencialmente o processo de pesquisar na sua experiência passada por memórias e/ou representações mentais para encontrar uma referência para um comportamento ou julgamento atual.

 

Cliente: Quando há a hipnose em uma pessoa no sentido clínico, como quando a pessoa paga por hipnoterapia, essa pessoa é frequentemente referida como cliente.

Consciente: é sua parte “motora” da mente que dá significado às coisas nas quais você foca e ajuda você a tomar decisões. O consciente está pronto para lidar com 5 a 9 porções de informação por momento. Entretanto, pesquisas recentes têm mostrado que ele pode ser mais limitado que isso, e que só possa lidar com 1 ou 2 porções de informação dependendo de sua complexidade. É o “aqui e agora” que toma as decisões, planos, ajuda você a agir e te mantém seguro.

Conversação hipnótica (ética): é a ação de dar ao inconsciente dos clientes/pacientes direções particulares a seguir durante a conversação. Por exemplo, usando pistas sutis na conversa para ajudar um amigo a ver um problema de outra forma o ajudando a superar o problema.

NOTA IMPORTANTE: Essa conversação hipnótica somente deve ser usada de forma ética, e como uma força para o bem na vida de alguém. Não é “controle da mente” e nunca deve ser usada para conseguir alguma coisa que você queira de alguém. Em outras palavras, em qualquer conversa em que o estado de hipnose é induzido no paciente, as sugestões que você dá ao inconsciente estará sempre na sua mais alta consideração.

Cérebro racional: ou neo córtex, possui atenção direcionada (estado de vigília, foco), memória temporária, detecta padrões (diferenças e semelhanças) e usa lógica matemática. Além disso, ele funciona como um sistema de busca avançado das suas crenças internas e entende a linguagem simbólica (palavras e números). O cérebro racional funciona em excelência quando o cérebro mamífero e o réptil estão relaxados.

Cérebro emocional: ou cérebro mamífero, coordena as emoções, comportamento (condicionamento e reforço positivo) e paralisa o cérebro racional em situações emocionais muito intensas. Ele entende a linguagem sensorial com descrição dos 5 sentidos com riqueza de detalhes.

Cérebro instintivo: ou cérebro réptil, é motivado pela fuga da dor e busca do prazer, controla os movimentos involuntários e os instintos de sobrevivência (mecanismo de luta e fuga). Em caso de perigo ele paralisa o cérebro emocional e racional. O cérebro instintivo entende a linguagem visceral (fome, sexo, sede, raiva, nojo, prazer, equilíbrio), principalmente de imagens.

Calibração: Perceber com precisão o estado de outra pessoa através da leitura de sinais não-verbais.

Calibragem: O processo de aprender a traduzir as respostas inconscientes e não verbais de outra pessoa durante uma interação, pela combinação dos sinais de comportamento observados com uma resposta interna específica.

Campo unificado: Estrutura unificadora da PNL. Uma matriz tridimensional de níveis neurológicos, posições perceptivas e tempo.

Capacidade: Uma estratégia bem-sucedida para realizar uma tarefa. É uma habilidade ou um hábito. A capacidade também é uma maneira habitual de pensar. É um dos níveis neurológicos.

Cinestesia: Refere-se ao sentido muscular, a um conjunto de sensações que nos permite a percepção dos movimentos.

Cinestésico: Relativo às sensações do corpo. Na PNL, o termo cinestésico engloba todos os tipos de sensações, inclusive as táteis, viscerais e emocionais.

Citação: Padrão linguístico no qual a mensagem é expressa como se fosse de outra pessoa.

Coaching: É uma abordagem de desenvolvimento humano e profissional que tem como objetivo apoiar pessoas de qualquer área de atuação a maximizar seus resultados com base na otimização de seus próprios recursos técnicos e emocionais.

Coerência: É quando todas as crenças internas, estratégias e o comportamento de uma pessoa estão inteiramente equilibrados e orientados no sentido de garantir um determinado resultado desejado. As palavras, a voz e a linguagem do corpo transmitem a mesma mensagem. É o mesmo que congruência.

Comando embutido: Um comando que está embutido em uma sentença mais longa. É demarcado por tom de voz ou gestos.

Como se: Usar a imaginação para explorar as consequências de pensamentos ou ações “como se” tivessem ocorrido quando na realidade não aconteceram. Uma forma de planejamento por sequência imaginária de acontecimentos futuros.

Comportamento: As ações e reações físicas específicas através das quais interagimos com as pessoas e com o ambiente à nossa volta. Um dos níveis neurológicos.

Conciliação de objetivos: O processo de agrupar vários objetivos para otimizar as soluções. É a base das negociações onde todos saem ganhando.

Condições de boa formulação: É um conjunto de condições para expressar e pensar a respeito de um objetivo ou resultado e que o torna tanto alcançável quanto verificável.

Conduzir: modificar nosso próprio comportamento e promover rapport suficiente para que a outra pessoa siga o exemplo.

Congruência: É o estado de integridade, isto é, um alinhamento de crenças, valores, habilidades e ação de tal maneira que você “faz o que está dizendo”. Estar em rapport consigo mesmo.

Consciente: Relativo a tudo que está na nossa percepção (consciência) no momento presente.

Contexto: O cenário específico, como tempo, local e pessoas presentes, que dá significado a um evento. Certas ações são possíveis em um contexto (por exemplo, em família), mas não são permitidas em outros, por exemplo, no trabalho.

Crenças: As generalizações que fazemos sobre outros, sobre o mundo e sobre nós mesmos que se tornam nossos princípios operacionais. Agimos como se fossem verdadeiras e são verdadeiras para nós. Crenças e valores são um dos níveis neurológicos.

Critério: O que é importante para a pessoa dentro de um determinado contexto.

Critérios: São os valores ou padrões que uma pessoa usa para tomar decisões e estabelecer julgamentos sobre o mundo. Um único critério é composto de vários elementos, conscientes e subconscientes. A pergunta a ser feita é: “O que é importante em relação a …?”

Critérios de boa formulação: Uma maneira de pensar e expressar o objetivo que o torna possível de ser atingido e verificado. Esses critérios são a base da conciliação de objetivos e das soluções mutuamente satisfatórias.

 

D

Deleção: Omissão de uma parte de uma experiência.

Delta: É o estado de consciência da auto cura, sono profundo e perda de consciência corporal (coma).

Descrição baseada nos sentidos: A informação que pode ser diretamente observada e comprovada pelos sentidos. Trata-se da diferença entre dizer “Seus lábios estão levemente separados, revelando uma parte dos dentes, e os cantos de sua boca estão ligeiramente elevados” e “Ela está feliz” – que é uma interpretação.

Descrição múltipla: Processo de descrever a mesma coisa a partir de diferentes pontos de vista.

Descrição tripla: Processo de perceber e descrever a experiência através da primeira, segunda e terceira posição.

Desequiparação: Adoção de padrões de comportamento diferentes dos de outra pessoa com a finalidade de interromper sua comunicação com você (em uma reunião ou conversa), ou a maneira dela se relacionar com ela mesma.

Dessemelhar: Adotar padrões de comportamento diferentes dos de outra pessoa; quebrar o rapport para redirecionar ou interromper uma reunião ou conversa.

Diálogo interno: Falar consigo mesmo.

Diferenciar: Adotar comportamento diferente em relação à outra pessoa e romper o rapport para redirecionar, interromper ou encerrar uma reunião ou uma conversa.

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Digital: Capacidade de estados distintos, mas não é uma escala contínua. Por exemplo, um interruptor de luz, que pode estar ligado ou desligado, mas não um pouco ligado ou um pouco desligado.

Dissociação: Como em uma lembrança, estar de fora e olhar para o próprio corpo em um retrato. Com isso a pessoa não revive os sentimentos que teria se estivesse vivendo aquela situação específica.

Dissociado: Que não está dentro de uma experiência, que observa ou ouve de fora.

Distorção: Processo pelo qual algo na experiência interior é representado de maneira incorreta e limitadora.

Down-time: Ter todos os canais sensoriais voltados para dentro.

 

E

Ecologia: Para a PNL é sinônimo de harmonia e de equilíbrio, benéfica e útil para a própria pessoa e para o ambiente em que atua.

Efeito Pigmalião: Foi o nome dado ao resultado de um interessante fenômeno psicológico baseado em estudos na década de 70. Este estudo provou que uma imagem e pensamentos que você tem sobre outra pessoa combinarão com as atitudes que eles exibirão quando está perto de você.

Portanto, se você espera que alguém seja difícil de hipnotizar, eles serão. Melhor ainda, se você espera que alguém seja fácil de hipnotizar, eles serão. Quando você aumenta suas habilidades hipnóticas, você espera que alguém esteja em hipnose, eles serão hipnotizados e você nem mesmo terá que fazer algo conscientemente.

Eliciar: O ato de descobrir e detectar determinados processos internos.

Eliciação: Provocação ou evocação de uma forma de comportamento, de um estado ou de uma estratégia.

Encadeamento: Sequenciar uma série de estados.

Enquadramento: Uma maneira de ver alguma coisa; um ponto de vista específico. Por exemplo, o enquadramento da negociação vê comportamento como se fosse uma forma de negociação.

Epistemologia: O estudo de como sabemos o que sabemos.

Equiparação: Adoção de partes do comportamento, das habilidades, crença ou valores de outra pessoa com a finalidade de aumentar o rapport.

Equiparação cruzada: Equiparação da linguagem corporal de uma pessoa com um movimento do tipo diferente. Por exemplo, mover sua mão no ritmo de sua fala.

Equivalência complexa: Duas afirmações que significam a mesma coisa, uma forma de comportamento e uma capacidade. Por exemplo: “Ele não está olhando para mim, portanto não está ouvindo o que digo”.

Espaço do problema: O espaço do problema é definido por elementos físicos e não físicos que criam um problema ou contribuem para isso. As soluções surgem de um “espaço de soluções”, rico em recursos e alternativas. Um espaço de soluções precisa ser mais amplo que o espaço do problema, para que possa produzir uma solução adequada.

Espelhamento: Equiparação exata das partes do comportamento de outra pessoa.

Espelhamento cruzado: Acompanhar a linguagem corporal de uma pessoa com um movimento diferente, por exemplo, batendo o pé no ritmo da sua fala.

Espelhar: Copiar de maneira precisa os segmentos do comportamento de outra pessoa.

Espiritual: O nível de experiência no qual você é mais você e mais conectado aos outros. Um dos níveis neurológicos. Frequentemente chamado de nível espiritual.

Estado: A maneira como a pessoa se sente, o seu humor. A soma de todos os processos neurológicos e físicos de uma pessoa num determinado momento. O estado em que nos encontramos afeta nossas capacidades e nossa interpretação da experiência.

Estado associado: Estar dentro de uma experiência, vendo através de seus próprios olhos e estando plenamente em seus sentidos.

Estado dissociado: Estar distanciado de uma experiência, vendo, ouvindo e sentindo como se estivesse do lado de fora. De alguma forma sentir-se “fora” ou “desligado”.

Estado-base: O estado mental normal e habitual.

Estados de recursos: A experiência neurológica e fisiológica global de uma pessoa que se sente cheia de recursos.

Estratégia: Um conjunto de passos mentais e comportamentais explícitos, utilizados para atingir um resultado específico.

Estrutura “como se”: Fingir que um acontecimento ocorreu, para poder pensar “como se” ele tivesse ocorrido, o que permite encontrar soluções criativas para os problemas e ultrapassar mentalmente obstáculos aparentes para chegar às soluções desejadas.

Estrutura: Um contexto ou uma maneira de perceber algo, como, por exemplo, na estrutura de objetivos, estrutura de rapport, estrutura de recapitulação, etc.

Estrutura de referência: A soma de todas as referências que compõem a história de vida de uma pessoa. Designa também a representação integral da qual derivam outras representações, dentro de alguns sistemas. Por exemplo: a estrutura profunda serve como estrutura de referência para a estrutura superficial.

Estrutura de superfície: A forma visível derivada da estrutura profunda através de omissão, distorção e generalização. Em linguística transformacional, são as palavras que são efetivamente ditas.

Estrutura profunda: Os mapas sensoriais (conscientes e inconscientes) que as pessoas usam para organizar e guiar seu comportamento.

Estrutura superficial: As palavras ou a linguagem usadas para descrever ou simbolizar as verdadeiras representações sensoriais primárias armazenadas no cérebro.

Evocar: Entrar em contato com um estado mental através do comportamento. Também significa coleta de informação, seja pela observação direta de sinais não-verbais ou das perguntas do metamodelo.

Exteriorização: Estado no qual a atenção e os sentidos estão voltados para fora. (uptime)

 

F

Feedback: Os resultados de suas ações que retornam para influenciar seus próximos passos. É um dos pilares da PNL.

Filtros perceptivos: Ideias, experiências, crenças e linguagem que dão forma ao nosso modelo do mundo.

Fisiologia: Relativa à parte física de uma pessoa. Ela é a ferramenta mais poderosa que possuímos para mudar instantaneamente de estado. Quando você muda a sua fisiologia, isto é, a sua postura, os seus padrões de respiração, a sua tensão muscular e a sua tonalidade, as suas representações internas e o seu estado mudam.

Fisiológico: Relativo à fisiologia, à parte física de uma pessoa.

Flexibilidade: Ter muitas escolhas de pensamento e comportamento para alcançar um resultado. É um dos pilares da PNL.

Flexibilidade de comportamento: A habilidade de variar o próprio comportamento para induzir ou garantir uma resposta por parte de outra pessoa. Ela também diz respeito ao desenvolvimento de uma vasta gama de respostas a um dado estímulo, em oposição às respostas habituais – e consequentemente limitadas – que inibem o desempenho potencial.

Fogging: Ou esfumaçamento é assim denominado porque o indivíduo age como uma “parede de nevoeiro” na qual a argumentação é jogada, mas não retorna.

Fórmula ABS: Esta formula se refere às três coisas que precisam acontecer para que o processo de hipnose possa acontecer no nível de inconsciente, o que inclui:

  • Atenção: retenha a atenção do paciente;
  • Ignore o fator crítico: Ignore a mentalidade que tende a dizer “não! ” e rejeita novas ideias;
  • Estimule o inconsciente: chame o inconsciente para fazer o trabalho de trabalho real de mudança.

Fórmula PCAT: É uma fórmula muito poderosa quando usada para dissolver problemas em terapia, durante vendas, negociações e relações pessoais. Na essência, quando o laço final é bem usado ele acaba sendo melhor que outras técnicas porque atinge o cerne do problema e basicamente destruindo-o.

A sigla PCAT é uma abreviatura para:

  • P: identificar o problema;
  • C: ignorar o fator crítico da mente consciente;
  • A: Recursos de acesso já constantes da pessoa;
  • T: Transformar em resultado de adição de recursos positivos ao problema para dissolvê-lo.

 

G

Gamma: É o estado de super consciência onde os pensamentos se tornam bem claros e sem ruídos, com  uma percepção superior do agora, alta inteligência e altos picos de desempenho. As mudanças nesse estado ocorrem de forma consciente.

Generalização: Processo pelo qual uma experiência específica passa a representar toda uma classe de experiências ou todo um grupo de experiências.

Gustativo: Relativo ao paladar.

 

H

H: Este é um termo e filosofia que torna único o treinamento de hipnose da academia. H é o desejo de que o paciente tenha uma maravilhosa e bem sucedida experiência de hipnose. Sempre que você estiver tentando interagir com alguém hipnoticamente, você deve ter seu estado de mente de H ativo antes de começar. Isto fala para seu paciente em nível não verbal que boas coisas estão para acontecer.

Hipnose e seus Derivados

É o estado alterado de consciência e percepção, de profundo relaxamento, no qual o consciente e o inconsciente podem ser focalizados por ficarem mais receptivos à sugestão terapêutica.

Ela é simplesmente a comunicação com o inconsciente ao invés do consciente. Sempre que haja algo novo para aprender, uma emoção a ser sentida, uma atitude a se ter, ou mais dados para processar que o consciente é capaz de suportar – o inconsciente assume.

O estado da mente muda de consciente para inconsciente e de volta para consciente novamente, acontecendo com qualquer um a todo tempo – você só não se dá conta. A hipnose simplesmente usa este estado natural da mente para propósito específico, geralmente para ajudar alguém a criar mudança positiva em sua vida.

Embora o estado de hipnose normalmente é feito para propósitos de diversões, mas com o consentimento do paciente.

Quando um paciente é colocado em estado de hipnose intencional ele se torna altamente responsável pelas sugestões na hipnose. Isto acontece porque a hipnose é apta a ignorar partes críticas da mente consciente que é onde está enraizado comportamentos e crenças. Este é o motivo da ser muito efetiva no tratamento de crenças negativas, medos e fobias, tanto quanto alívio e melhora do desempenho.

Hipnose encoberta: Refere-se ao processo de comunicação com o inconsciente de alguém sem que ele saiba o que está acontecendo. Ela é a base para a conversação hipnótica. Isto pode acontecer durante uma conversa regular com o objetivo de criar mudança positiva na vida da pessoa para que se torne feliz saudável, mais abundante, mais confiante, etc.

Hipnose declarada: É quando o paciente sabe que está prestes a ser hipnotizado, diferentemente da hipnose encoberta, onde alguém não está ciente que hipnose está sendo usada – como na conversação.

Hipnose de rua: Similar ao ato hipnótico, onde a hipnose é usada para entretenimento, essa acontece nas ruas, onde o hipnotizador pergunta aos transeuntes se querem ser hipnotizados. Ela é uma ótima forma para hipnotizadores construírem suas habilidades já que terão chance de praticar em muitas pessoas.

Hipnoterapia: É o uso da hipnose de forma terapêutica para ajudar o paciente a superar traumas, comportamentos negativos e emoções, hábitos, fobias e medos. Ela também pode ser usada para alívio e melhora no desempenho, alta estima e confiança, e muitas outras coisas.

Durante a hipnoterapia, um hipnoterapeuta treinado e certificado usará instruções guia para seus pacientes entrarem em transe hipnótico e acessar seus inconscientes. É aqui (antes que seus pacientes voltem para o estado normal) que a mudança acontece.

Hipermnesiaé um dos três tipos de memória que você experimenta. É recobrar a memória, algo que você experimentou, mas só é lembrada em detalhes somente, destacado de algumas emoções.

Não contém o componente emocional do segundo tipo de memória, uma revivificação, em que você pode lembrar algo claramente e sentir as emoções da memória novamente.

Nem é a re-experiência da memória como se você realmente estivesse tido lá novamente, vendo, ouvindo, cheirando, sentindo e respondendo com a mesma idade com a qual aconteceu a memória – o que acontece na terceira parte da memória, a regressão.

Hierarquia: Método de organizar coisas ou ideias, em que as ideias mais importantes são classificadas com base em sua relevância.

Hierarquia de critérios: É essencialmente a ordem de prioridade que uma pessoa aplica para suas ações.

 

I

Indução: É o processo que é usado para colocar alguém em transe para que a hipnose aconteça no nível de inconsciente (e como resultado de ignorar o fator crítico). Há tipos diferentes de indução, como a indução instantânea e dinâmica mental de imagens de indução, que podem ser usadas para o que a hipnose achar mais efetivo e apropriado para o paciente.

Indução instantânea: Este é um tipo de indução que trabalha na premissa do choque ou surpresa. Isto ocorre porque o choque para a amídala no cérebro causa no consciente da pessoa uma temporária sobrecarga para que o inconsciente apareça.

Isto permite uma breve janela de oportunidade em que o paciente entra em um estado de foco interior, fazendo seu inconsciente mais passível às sugestões dos hipnotizadores.

Ignorando o fator crítico: Isto significa levar o paciente da parte em que ele tende automaticamente a rejeitar mudanças e novas ideias, para seu inconsciente – que está aberto a novas ideias e mudanças.

O fator crítico é um tipo de “guardião do portão” no sentido de que ele tem a responsabilidade de manter a segurança do paciente. Então para um paciente receber suas sugestões durante a hipnose e alguma mudança aconteça, ignorar o fator crítico é essencial.

Imagem mental dinâmica: Ou IMD, é um processo similar a visualização guiada, mas muito mais interativo, em que o hipnotizador leva seu paciente para uma jornada interior para extrair símbolos e introspecções do inconsciente que ajudará a seus pacientes de alguma forma.

Por exemplo, ao usar a técnica do efeito do ECO. Isto envolve perguntar aos pacientes o que eles estão experimentando e ir ecoando de volta suas experiências palavra por palavra, usando a mesma cadência, tonalidade, linguagem corporal e voz de comando. Isto ajuda a afirmar que o que estão experimentando realmente está acontecendo.

Ir primeiro: Isto se refere ao que o hipnotizador está entrando em transe antes do paciente, para que o paciente possa segui-lo e compreender sua mentalidade. Isto é importante porque como hipnotizador sua comunicação verbal e sub comunicação indica o tom emocional. Então tendo certeza da mentalidade que você deseja que seu paciente duplique, você estará preparando o ambiente ideal para a hipnose.

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Identidade: Nosso sentimento sobre quem somos. Nosso senso de identidade organiza nossas crenças, capacidades e comportamentos em um sistema único. É um dos níveis neurológicos.

Igualar: Adotar parcialmente o comportamento de outra pessoa, com o propósito de ampliar o rapport.

Incoerência: O estado de ter reservas, de não estar totalmente comprometido com um resultado; o conflito interno será expresso no comportamento da pessoa.

Incongruência: Estado de conflito. O estado de não estar em rapport consigo mesmo, tendo um conflito interno que se expressa em seu comportamento. Pode ser sequencial, por exemplo, uma ação seguida de outra que a contradiz, ou simultânea. por exemplo, concordância em palavras, mas com tom de voz duvidoso.

Inconsciência: Tudo o que não está dentro da nossa percepção no momento.

Inconsciente: Tudo o que não está em sua consciência no momento presente.

Intenção: O propósito de uma ação, o resultado que se deseja obter com ela.

Intenção positiva: O propósito positivo subjacente a qualquer ação ou crença.

Interiorização: Estado leve de transe em que a atenção se volta para dentro, para os próprios pensamentos e sensações (downtime).

Interrupção de padrão: Mudar o estado de uma pessoa de forma abrupta frequentemente através de sua desequiparação.

Inventário: A consciência de suas experiências visuais, auditivas, cinestésicas, olfativas e gustativas em um dado momento.

 

L

Lei do efeito composto: Este termo é usado para descrever o processo de leis e construir sugestões hipnóticas para que elas possam reforçar o inconsciente.

Quanto mais sugestões você como hipnotizador der a alguém, mais você irá reforçar todas as sugestões precedentes, e mais fortes as sugestões ficarão.

Por exemplo: “Você não é fumante e você é feliz”. Esta simples sugestão tem mais poder que qualquer outra coisa, pois o inconsciente pensa: “eu sou um não fumante feliz”. Porém se você adicionar: “você é uma boa pessoa”, isso dará um reforço ao fato de que eles não são fumantes e que são felizes e que são pessoas boas.

Lados: Aspectos da personalidade que às vezes possuem intenções conflitantes.

Liderar ou conduzir: Mudar aquilo que você faz com rapport suficiente para que outra pessoa siga.

Linguagem Clara: É um conjunto simples de perguntas desenvolvidas pelo psicólogo David Grove. Essas perguntas utilizam as próprias palavras da pessoa para direcionar a sua atenção para algum aspecto da sua própria experiência.

Linguagem corporal: A maneira pela qual nos comunicamos através de nosso corpo, sem sons ou palavras. Por exemplo, através de nossa postura, nosso gestos, expressões faciais, aparência e pistas de acesso.

Linguagem de submissão da mente: É uma linguagem hipnótica específica criada para ignorar a mente consciente e acessar a mente inconsciente. Usada de forma desajeitada, esta linguagem é óbvia e confusa ao cérebro do ouvinte.

Embora, quando usada elegantemente e subitamente, o uso de simples predicados e conjunções para colocar as ideias em ordem de forma diferente fazem sentido porque causa na pessoa uma reflexão sobre as ideias enquanto ela a compreende de forma diferente do jeito que normalmente entenderia.

Então o que a linguagem de submissão da mente faz quando usada com perfeição é suspender o pensamento normal da pessoa (embora algumas vezes desafiadora), e os faz pensar mais profundamente como resultado do acesso à mente inconsciente.

Linguística: Estudo da linguagem que usamos para ordenar nossos pensamentos e comportamentos e nos comunicarmos com os outros.

Linha do tempo: A linha que conecta seu passado a seu futuro. O “lugar” onde armazenamos imagens, sons, e sensações de nosso passado e nosso futuro.

Linha temporal: A forma como armazenamos imagens, sons e sentimentos de nosso passado, presente e futuro.

 

M

Momentos mágicos: Eles tiram você do estado normal criando uma linha divisória entre experiências normais e especiais, nunca a serem esquecidas. Um exemplo de momento mágico na vida pode incluir: casar, nascimento de um filho ou uma promoção na carreira.

Um momento mágico em hipnose é a criação de um evento que ficará com a pessoa para sempre. Este momento de entrada em transe dá possibilidades que os tiram do estado normal de consciência para que algo maravilhoso aconteça. Em resumo, ele é uma experiência hipnótica e um presente para a pessoa que os recebe.

Metáforas: É a comunicação indireta através de uma história ou figura de linguagem implicando uma comparação. Em PNL, ela abrange similaridades, histórias, parábolas e alegorias. Implica, de forma aberta ou oculta, que uma coisa é como outra.

Há muitas formas de metáforas usadas na hipnose, tal como, visual, física, morta, viva, família e história.

Mapa da realidade: A representação do mundo singular de cada pessoa construída a partir de suas percepções e experiências individuais. Não é apenas um conceito, mas toda uma maneira de viver, respirar e agir. O mesmo que modelo de mundo.

Marcação analógica: Usar o tom de voz, a linguagem corporal, gestos etc., para acentuar uma palavra-chave em uma frase, ou uma parte especial de uma apresentação.

Mente inconsciente: Também conhecida como subconsciente, é o aspecto da mente que pode processar bilhões de porções de informação simultaneamente e a parte da sua mente com a qual o hipnotizador conecta durante hipnose. Ela também é responsável por controlar todas as funções do corpo, tal como função cerebral, metabolismo além de controlar seus programas rotineiros, crenças e emoções.

A mente inconsciente é um reservatório inexplorado de potenciais, ideias e habilidades que você ainda tem para experimentar e é a parte da sua mente que é capaz de fazer mudanças na sua vida. Mudando e transformando o velho, como programas e conceitos que você possa ter, permite que você tenha diferentes perspectivas nas pessoas e situações na sua vida. O inconsciente é onde a criatividade vem, então você tem a habilidade para fazer seu futuro muito mais brilhante que o passado.

Marcação tonal: Usar a voz para acentuar determinadas palavras mais significativas.

Mediação: A habilidade de resolver uma disputa entre partes e pessoas.

Meta: Radical que define o que existe num nível lógico diferente. Derivado do grego, significa “acima” ou “além”.

Metacognição: A capacidade de saber o que se conhece: ter uma habilidade e poder explicar como ela é realizada.

Meta-estado: Estado sobre estados. Por exemplo, ter raiva de estar cansado.

Metamodelo: Um modelo desenvolvido por John Grinder e Richard Bandler, que identifica determinadas classes de padrões de linguagem que podem ser problemáticas ou ambíguas. Baseado na gramática transformacional, o metamodelo identifica distorções, omissões e generalizações comuns, que obscurecem a estrutura profunda e/ou o significado original.

O modelo contém perguntas esclarecedoras, que restauram o sentido original da mensagem. O metamodelo reconstitui a conexão da linguagem com as experiências, e pode ser utilizado para reunir informações, esclarecer significados, identificar limitações e ampliar as opções de escolha.

Metaposição: Uma posição externa a uma situação que permite que você a veja de forma mais objetiva. Ela também é usada para a posição de observador em exercícios de PNL.

Metaprograma: Um nível de programação mental que determina como selecionamos, orientamos e dimensionamos nossas experiências. Nossos metaprogramas são mais abstratos que nossas estratégias específicas de pensamento – e definem nossa abordagem genérica em relação a uma questão específica, não os detalhes de nosso processo mental.

Metaprogramas: Filtros que aplicamos sistematicamente à nossa experiência.

Modelagem: O processo de observar e mapear o comportamento bem-sucedido de outras pessoas. Isso envolve traçar o perfil de comportamentos/fisiologia, crenças e valores, estados internos e estratégias.

Modelagem simbólica: Um método que ajuda as pessoas a ficarem familiarizadas com a organização das suas metáforas de tal modo que elas descubram novas maneiras de perceberem a si mesmas e o seu mundo. A Linguagem Clara é usada para facilitar que as pessoas prestem atenção nas suas expressões metafóricas para conseguirem criar um modelo das percepções simbólicas da sua mente e corpo.

Modelo: Uma descrição prática da maneira como algo funciona e que tem como propósito a utilidade. Uma cópia generalizada, omitida ou distorcida, mas não demasiadamente simples, para ser útil.

Modelo de mundo: Cada um de nós tem o nosso modelo de mundo pessoal. Na PNL nós reconhecemos que todos experimentam o mundo de forma diferente, ou seja, cada um de nós experimenta os eventos de um modo diferente. O mesmo que mapa da realidade.

Modelo Milton: É o inverso do metamodelo. Usa padrões de linguagem bastante vagos para acompanhar a experiência de outra pessoa e ter acesso a recursos inconscientes. Ele também é uma série de padrões de linguagem modeladas por Grinder e Bandler a partir de Milton Erickson.

Moldura: Significa definir um contexto ou forma de perceber uma determinada situação, por exemplo, moldura de resultado, moldura do caminho de volta etc.

Moldura “como se…”: Imaginar que um determinado evento já aconteceu. Pensar em algo “como se” já tivesse ocorrido estimula a criatividade na solução de problemas, pois a pessoa transpõe mentalmente os aparentes obstáculos e chega às soluções desejadas. A pergunta é: “Como seria se eu pudesse …?”

Mudança de primeira ordem: Uma mudança que não tem ramificações futuras.

Mudança de segunda ordem: Mudança que tenha extensas ramificações para áreas outras que não aquela onde a mudança ocorreu.

 

N

Conjunto de não consciência: Foi criado por Dr. Milton Erickson, um dos maiores pioneiros da hipnose, como uma forma de iniciar o transe em pessoas sem que elas tivessem ideia do que estava acontecendo.

O conjunto de não consciência cria uma dissociação da consciência/inconsciência, para que aumente o processo de inconsciência, enquanto deixa menos e menos atenção disponível aos processos de consciência.

NLP (Programação Neuro Linguística): Descreve a conexão entre a mente (neuro), linguagem (linguística) e como eles afetam seu comportamento e corpo (programação). Ela é uma ferramenta efetiva no trabalho de mudança porque você usa linguagem especifica para afetar associações neurais e mudança de comportamento. Isto te permite recolocar o programa emocional do paciente que não mais os servirá como os sendo os maiores.

Há um cruzamento entre técnicas de NLP e processos hipnóticos, e quando usados juntos, você poderá vivenciar resultados poderosos.

Não verbal: Sem palavras. Refere-se, em geral, à parte analógica de nosso comportamento externo.

Negociação: O processo de tentar obter seu resultado lidando com outra parte que pode desejar um resultado diferente.

Neurolinguística: É o estudo das relações entre a linguagem e os processos neurológicos (audição, visão, sensações, olfato e paladar).

Níveis lógicos: Uma hierarquia interna na qual cada nível é, progressivamente, mais psicologicamente impactante e envolvente. Em ordem de importância, do mais alto ao mais baixo, esses níveis são: espiritual; identidade; crenças e valores; capacidades; comportamento e ambiente.

Níveis neurológicos: Também conhecidos como níveis lógicos da experiência: ambiente, comportamento, capacidade, crenças, identidade e nível espiritual.

No tempo: Ter uma linha de tempo com o “agora” passando pelo seu corpo. Quando você está “no tempo”, não percebe sua passagem, mas é “levado junto”.

Nominalização: Termo linguístico para o processo de transformar um verbo em um substantivo abstrato e a palavra para o substantivo assim formado. Por exemplo: “relacionar” passa a ser “um relacionamento” – um processo se tornou uma coisa.

Novo código: Abordagem da PNL, segundo o trabalho de John Grinder e Judith DeLozier, contida no livro “Turtles all the way down”.

 

O

Objetivo: Resultado específico que se deseja alcançar. Ele é baseado se nos sentidos e obedece a critérios de boa formulação.

Olfativo: Relativo ao olfato.

Omissão: Um dos três princípios da modelagem humana; o processo através do qual parcelas selecionadas do mundo são excluídas da representação criada pela pessoa que copia.

Operador modal de necessidade: Palavras que implicam regras quanto ao que é necessário. Por exemplo, “deveria, “deve”, “ter que” e “não deveria”. Veja artigo de Steve Andreas.

Operador modal de possibilidade: Palavras que implicam regras quanto ao que é possível. Por exemplo, “posso”, “não posso”, “possível”, “impossível”.

Orientar: Modificar o próprio comportamento e estabelecer rapport, para que outra pessoa o siga.

 

P

Procedimentos iniciais: São um grupo de passos que o hipnotizador deve passar no início da sessão para garantir a segurança do seu paciente durante a hipnose, ou em caso de uma abreação.

Por exemplo, a técnica do som ao seu redor. É um benefício porque durante a hipnose pode haver sons externos que possam distrair seu paciente. Então no início da sessão, fale para seu paciente para quando ou se ouvir algum barulho ele entrará em estado profundo de hipnose.

Paciente/Cliente: Esse termo é usado para descrever a pessoa que está sendo hipnotizada, mas não de forma clínica. Por exemplo, um voluntário em um palco de show de hipnose, ou alguém em quem você está praticando hipnose.

Palavras poderosas: É um termo usado para uma simples conjunção que junta as ideias para tornar a comunicação suave e hipnótica. Nosso cérebro aprende por associação e repetição, então quando combinadas as ideias, uma atrás da outra, usando palavras poderosas, as palavras se tornam hipnóticas para que se possa ignorar o fator crítico e serem aceitas pelo inconsciente.

Exemplos de palavras poderosas incluem:

  • E
  • Como
  • Por que/porque
  • Imagine
  • O que significa

Paradigma: O conjunto de elementos similares que se associam na memória e formam conjuntos relacionados ao significado.

Partes: Aspectos da personalidade que às vezes possuem intenções conflitantes.

Pilares da PNL: Você, pressuposições, resultado, rapport, flexibilidade e feedback (acuidade sensorial).

LEIA TAMBÉM:  Hipnose Para Dormir: O Que é? Como Funciona? Quais As Vantagens?

Pistas de acesso: Comportamentos sutis que indicam o sistema de representação que a pessoa está usando. Algumas pistas de acesso típicas são o movimento dos olhos, o tom e o ritmo da voz, a postura corporal, os gestos e os padrões de respiração.

Pistas de acesso oculares: Movimentos dos olhos em certas direções que indicam pensamento visual, auditivo ou cinestésico.

Pistas visuais de acesso: Movimentos oculares em determinadas direções, que indicam pensamento visual, auditivo ou cinestésico. O mesmo que Pistas de acesso oculares.

PNL: Ou Programação NeuroLinguística é definida como o estudo da estrutura da experiência subjetiva que pode ser deduzido e predito por ela já que se crê que todo o comportamento tem uma estrutura (Richard Bandler).

A parte “Neuro” da PNL reconhece a ideia fundamental de que todos os comportamentos nascem dos processos neurológicos da visão, audição, olfato, paladar, tato e sensação. Percebemos o mundo através dos cinco sentidos. “Compreendemos” a informação e depois agimos. Nossa neurologia inclui não apenas os processos mentais invisíveis, mas também as reações fisiológicas a ideias e acontecimentos. Uns refletem os outros no nível físico. Corpo e mente formam uma unidade inseparável, um ser humano.

A parte “Linguística” do título indica que usamos a linguagem para ordenar nossos pensamentos e comportamentos e nos comunicarmos com os outros.

A “Programação” refere-se à maneira como organizamos nossas ideias e ações para produzir resultados. A PNL trata da estrutura da experiência humana subjetiva, de como organizamos o que vemos através dos nossos sentidos. Ela também examina a forma como descrevemos isso através da linguagem e como agimos, intencionalmente ou não, para produzir resultados.

Referência: Introdução à Programação Neurolinguística – J. O’Connor/J. Seymour

Ponte para o futuro: Ensaio mental de um objetivo para assegurar que o comportamento desejado irá ocorrer.

Posição perceptiva: O ponto de vista que adotamos num determinado momento para ter consciência de alguma coisa. Pode ser o nosso próprio ponto de vista (primeira posição), o ponto de vista de outra pessoa (segunda posição) ou o de um observador objetivo (terceira posição).

Postulado de conversação ou conversacional: Forma hipnótica de linguagem, uma pergunta que é interpretada como uma ordem.

Predicados: Palavras que, baseadas nos sentidos, indicam o uso de um determinado sistema representacional.

Pressuposições: Ideias ou crenças que são pressupostas, ou seja, consideradas como verdadeiras e sobre as quais se age. É um dos pilares da PNL.

Pressuposto: Uma tese básica, implícita e necessária para que uma determinada representação faça sentido. No âmbito dos sistemas de linguagem é uma afirmação que precisa ser verdadeira para que outra afirmação tenha sentido.

Primeira posição: É a maneira de perceber o mundo unicamente do nosso próprio ponto de vista. Estar em contato com a nossa realidade interna. É uma das três posições perceptivas.

Processo e conteúdo: O conteúdo é aquilo que é realizado, enquanto o processo é como aquilo é realizado. O que você diz é conteúdo; como você diz é processo.

Programação neurolinguística: O estudo da excelência e o modelo de como as pessoas estruturam sua experiência.

 

Q

Qualidade da voz: O segundo canal mais importante de comunicação e influência. Pesquisas sugerem que representa 38% do impacto total da comunicação.

Quantificadores universais: Termo linguístico que se aplica a palavras como: “todos” e “sempre”, que não admitem exceções. Uma das categorias do metamodelo.

Quebra de estado: O uso de movimento, som ou imagem para mudar o estado emocional.

 

R

Ratificação: É quando você como hipnotizador toma conhecimento de algum sinal de transe que estiver ocorrendo, o que ajuda no convencimento do paciente, enquanto estabilizado e em transe profundo.

Principiantes do transe gostam de reassegurar de que eles estão respondendo corretamente, o que ajuda a melhorar sua confiança e resposta em potencial.

Revivificação: Uma revivificação de uma memória é a habilidade de lembrar de uma experiência claramente e também estar apto a sentir como esta experiência foi emocionalmente para você.

Diferente de Hipermnesia – onde a memória está clara, mas as emoções não – a revivificação permite que alguém experimente as emoções também. A pessoas ainda estará no presente, vendo e sentindo a experiência, embora não regresse.

Regressão: É a terceira forma de recobrar memória. As duas primeiras são a hipermnesia e revivificação. Durante uma regressão, uma pessoa não só lembrará a memória claramente e experimentará emoções, mas também realmente regressarão à idade que tinham durante a memória como se estivessem revivendo naquela idade. O presente não existe para eles. Eles também poderão ouvir, tocar, cheirar e ver tudo ao seu redor durante a memória da experiência em particular em detalhes.

É frequentemente usado em hipnoterapia para ajudar um paciente a reviver e descobrir experiências esquecidas que podem estar causando dor emocional e limitando crenças.

Por exemplo, a memória de ter sido deixado sozinho em um playground quando criança pode ter feito o paciente se sentir não amado.

Porém, pela regressão, o paciente pode ser ajudado a recobrar a face perturbada de seus pais que o deixará em lágrimas de alegria depois que descobrir que estava seguro e bem. Uma memória que ele possam ter esquecido, como a de que se sentia sozinho, com medo e não amado era maior. Como resultado, o paciente pode saber que o sentimento de não ter sido amado não era verdade, e estará apto a deixar esta ferida emocional ir.

Rapport: O estabelecimento de confiança, harmonia e cooperação em um relacionamento. É um dos pilares da PNL.

Recapitulação: Revisar ou resumir, usando as palavras-chave, os gestos e a tonalidade de voz de outra pessoa.

Recurso: Qualquer coisa que possa ajudá-lo a alcançar um resultado. Por exemplo, fisiologia, estados, pensamentos, crenças, estratégias, experiências, pessoas, eventos, bens, lugares e histórias.

Remodelar: O mesmo que ressignificar.

Representação: Uma imagem mental; informações sensoriais codificadas ou armazenadas na mente.

Representações internas: Padrões de informação que criamos e armazenamos em nossa mente, combinando imagens, sonhos, sensações, cheiros e paladares.

Resposta ao estímulo: Uma associação entre uma experiência e a reação subsequente; o processo de aprendizagem natural demonstrado por Ivan P. Pavlov, em que ele estabeleceu uma relação entre o toque de uma campainha e o ato de secretar saliva, em cães.

Ressignificação: Compreender uma experiência de forma diferente, dando a ela um significado novo e diferente.

Ressignificação de conteúdo: Tomar uma afirmação e dar-lhe um novo significado, voltando a atenção para outra parte do conteúdo e perguntando: “O que mais isto poderia significar?”

Ressignificação de contexto: Mudar o contexto de uma declaração lhe dando outro significado através da pergunta: “Onde essa reação seria adequada?”

Ressignificar: Mudar a estrutura de referência para lhe dar um novo significado. O mesmo que remodelar.

Resultado ou objetivo: Uma meta desejada, específica e sensorialmente baseada. Você sabe o que verá, ouvirá e sentirá quando o tiver alcançado. É um dos pilares da PNL.

 

S

Sugestões: É uma direção dada ao paciente/cliente antes, durante e depois do transe. Por exemplo, durante a hipnose, a sugestão pode ser focar somente na voz do hipnotizador e permitirá que aos hipnotizados irem cada vez mais profundo em transe.

Um exemplo de uma sugestão depois do transe, pode ser diretiva do tipo quando você quiser fumar novamente, você lembrará do gosto desagradável que o cigarro deixa em sua boca. Isto faz com que eles não queiram mais colocar um cigarro em suas bocas.

Segmentação: Mudar sua percepção, subindo ou descendo um nível lógico. O metamodelo segmenta para baixo a partir da linguagem, solicitando instâncias específicas. O Modelo Milton segmenta para cima a partir da linguagem, incluindo uma série de instâncias específicas possíveis em uma estrutura de frase geral. A metáfora segmenta para o lado para um significado diferente no mesmo nível. A segmentação para baixo implica descer ao nível inferior para obter um exemplo específico daquilo que se está estudando. Isto pode ser feito na relação entre membros e classe, ou partes e todo.

Segmentar: Organizar ou dividir alguma experiência em partes maiores ou menores. Segmentar para cima envolve a mudança para um nível mais amplo e mais abstrato de informação. Segmentar para baixo significa atuar em um nível de informação mais específico e concreto. Segmentar lateralmente significa encontrar outros exemplos no mesmo nível de informação.

Segunda posição: Aquela em que se percebe o mundo do ponto de vista de outra pessoa, em harmonia e em contato com a realidade dela. É uma das três posições perceptivas.

Sinergia: Esforço coordenado de vários subsistemas na realização de uma tarefa complexa ou função. Diz-se que o todo supera a soma das partes.

Sinestesia – Uma ligação automática de um sentido para outro. Por exemplo, quando o som da voz de uma pessoa faz com que você se sinta bem.

Sinestésico: pessoas que combinam sensações distintas numa impressão única; cruzamento de sensações. (Ex.: voz – [sensação auditiva] doce [sensação gustativa] e macia [sensação tátil].)

Sistema condutor ou orientador: O sistema representacional que você usa para acessar informações armazenadas. Por exemplo, para algumas pessoas, uma imagem mental de um período de férias trará de volta a experiência inteira.

Sistema preferencial (preferido)? O sistema representacional que a pessoa usa habitualmente para pensar de maneira consciente e organizar sua experiência.

Sistema principal: O sistema representacional que encontra informações para alimentar a consciência.

Sistema representacional: Os diferentes canais através dos quais nós representamos informações internamente, usando nossos sentidos: visual (visão); auditivo (audição); cinestésico (sensação corporal); olfativo (olfato) e gustativo (gosto).

Sistema vestibular: Sistema representacional que lida com a sensação de equilíbrio.

Sistemas de representação: Os cinco sentidos: visão, audição, tato (sensação), olfato e paladar.

Sistêmico: Relativo a sistemas e à observação dos relacionamentos e consequências ao longo do tempo e do espaço, em lugar da relação linear de causa e efeito.

Sobrepor: Usar um sistema representacional para ter acesso a outro; por exemplo, criar uma cena e depois ouvir os sons dessa cena.

Submodalidades: As qualidades sensoriais especiais percebidas por cada um dos sentidos. Por exemplo: as submodalidades visuais são cor, forma, movimento, brilho, profundidade etc.; as auditivas são volume, tom, ritmo etc.; e as cinestésicas são pressão, temperatura, textura, localização e outras.

Substantivação: Termo linguístico que indica o processo de transformar um verbo em substantivo abstrato. Exemplo: pensar – pensamento. O mesmo que nominalização.

Sujeitos não especificados: Sujeitos que não declaram claramente a quem ou a que se referem, por exemplo, “eles”.

Swish: Técnica que permite substituir reações e/ou pensamentos indesejados por mais úteis e/ou adequados.

 

T

Transe: É um estado alterado de consciência em que a atenção se volta para dentro e se concentra em poucos estímulos. Ele é um termo usado para descrever o estado que você entra quando seu inconsciente está ativo, e seu estado normal de consciência é ignorado, tal como quando você está em hipnose.

Ele é um estado completamente natural e algo que você muito provavelmente já experimentou na sua rotina – como lavar louças – e sua mente voa. Exceto quando você é hipnotizado já que este estado de transe é induzido de propósito. Enfim, transe é simplesmente outro estado de consciência que reside em algum lugar entre estar acordado e estar dormindo.

Teoria do Cérebro Trino: É a teoria do Doutor Paul Mackenna de como a evolução dos animais está diretamente relacionada com a formação e funcionamento do nosso cérebro que é dividido em 3 partes: racional, emocional e instintivo.

Temas hipnóticos: Ou tema de transe, são palavras ou grupos de palavras usadas para que alguém entre em transe. O tema hipnótico é uma forma de escoamento do inconsciente que cria uma sugestão interna em que o transe ocorra.

Quando você usa palavras do tipo: relaxe, calma, conforto, foco, flutue, segurança e paz – várias e várias vezes em uma conversa ou indução – eles naturalmente iniciarão o inconsciente da pessoa a seguir estas sugestões.

Aqui um exemplo do uso de temas hipnóticos como parte de uma indução hipnótica (que atualmente pode fazer você sentir um pouco calmo enquanto lê):

Toda vez que você respirar, seu corpo pode se sentir muito mais confortável porque você tem se sentido confortável antes, o que significa que é fácil para você focar em minhas palavras quando você sabe que relaxamento e conforto são experiências agradáveis.

Terceira posição: Aquela em que se percebe o mundo, a si mesmo e aos outros, do ponto de vista de um observador. É uma das três posições perceptivas.

Theta: é o estado de consciência alcançado por pessoas que praticam meditação. Também é onde acontece os sonhos REM, sonhos lúcidos e percepção de viagem astral (visualizações hipnagógicas ).

TOTS: Desenvolvido por Miller, Galanter e Pribram, o termo indica a sequência Teste-Operação-Teste-Saída, que descreve a curva básica de feedback usada para orientar todo tipo de comportamento.

 

U

Universais ou quantificadores universais: Palavras como “todos”, “tudo” e “nunca” que não admitem exceção.

Uptime: Estado em que a atenção e os sentidos estão voltados para fora.

 

V

Valores: Aquilo que é importante para a pessoa, por exemplo, saúde, juntamente com as crenças um dos níveis neurológicos. Valores compartilhados são considerados o fundamento da ética, da comunidade e da cultura.

Verbos não especificados: Verbos cujo advérbio foi omitido e portanto não expressam a maneira como a ação foi feita e o processo não fica especificado. Por exemplo, “pensar” ou “fazer”.

Visual: Relativo ao sentido da visão.

Visualização: O processo de ver imagens mentais.

 

X

 

Z

 

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