Desde 1962, ano que em que a profissão de psicologia foi reconhecida no Brasil, muita coisa mudou. Anualmente, novas áreas de atuação surgem, afinal o mercado e a sociedade vão mudando. Essa plasticidade social só amplia o já grande leque de atuação dos profissionais psicólogos.
Porém, são necessárias atualizações e muita dedicação para prestar serviços de qualidade aos seus pacientes. É imprescindível acompanhar de que forma esse desenvolvimento pode ser cuidado em atendimento.
Assim como em outras profissões, na psicologia, novas tendências tendem sempre estão surgindo. Confira no texto a seguir quais são as novidades no que diz respeito a atendimentos clínicos.
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1. Psicologia no esporte
Estamos em ano olímpico, e as olimpíadas e paralimpíadas de 2016 serão realizadas no nosso país, mais um motivo para essa área ser muito acionada nesse ano. A psicologia no esporte é capaz de ajudar a traçar estratégias de desenvolvimento da performance de atletas, como reduzir a ansiedade e o estresse e, também, promover o autocontrole.
Além disso, a psicologia no esporte é capaz de potencializar o foco, a concentração, a motivação e, principalmente, confiança do atleta, fazendo com que ele obtenha bons resultados em sua prática esportiva. A psicologia no esporte é, sem dúvidas, umas das maiores tendências da psicologia para o segundo semestre de 2016.
Hipnose no esporte
A almejada busca frenética por melhores resultados pode causar estresse, fadiga, um cansaço que às vezes impede os atletas de alcançarem seus objetivos. Portanto, o primeiro lugar no pódio, a quebra de recordes, a superação de si requerem um esforço mental também. A hipnose é um poderoso instrumento que servirá como suporte tanto nos momentos difíceis, como para a manutenção de um bom desempenho.
Em pesquisas recentes, foi constatado que para a mente, não há diferença entre praticar uma atividade e imaginá-la. No transe, quando o indivíduo mantém sua atenção intensamente focada, é como se o atleta estivesse vivenciando um treino. Esportistas de alto nível se utilizam ou se utilizaram da hipnose para melhorar seus desempenhos através dos tempos. Bons exemplos são Ayrton Senna, Mike Tyson, Guga entre outros.
2. Psicossomática e Neurociência
A psicossomática é a ciência que tem como objetivo estudar os mais diversos fatores psicológicos e sociais que podem interferir na saúde psicológica e, consequentemente, no bem-estar das pessoas. Com o auxílio da neurociência, estudos demonstraram a relação entre o dia a dia estressante das pessoas com uma série de desordens emocionais e psicológicas, como alergias, gastrites, úlceras e enxaquecas.
A união dessas duas áreas é altamente benéfica ao paciente, proporcionando uma grande melhoria em sua vida. Afinal, a psicossomática interfere de forma muito coesa dentro dessa acúmulo de sentimentos provocado no rotineiro. Característica que acaba casando muito bem com o porque do aparecimento de quadros tão comuns em consultórios. Como o estresse crônico, por exemplo.
3. Hipnose
A Hipnose nada mais é do que um estado natural de consciência que através do transe é aprofundado e direcionado. Essa ferramenta funciona como uma especialidade complementar que faz ponte entre psiquiatria e psicologia. A hipnose já é reconhecida como uma especialidade médica em países como Inglaterra, Austrália e Brasil, por exemplo.
Embora muitos não acreditem na técnica, ela é capaz de promover grandes melhoras em quadros de depressão, fobias, esgotamento, hiperatividade, déficit de atenção, ansiedade, ataques de pânico e muitas outras desordens. É, sem sombra de dúvidas, uma das novas tendências da psicologia que chegou para ficar.
A hipnose clínica
Quando a ferramenta da hipnose começou a ser difundida os psicólogos começaram a compreender que estabelecer uma comunicação através da hipnose potencializava o acesso àquele paciente. Permitindo que a hipnose funcionasse como um catalizador nos seus atendimentos.
Hoje muitos psicólogos utilizam da hipnose em suas abordagens. Com o auxílio de técnicas de Hipnose Clínica, o profissional tem acesso à metodologia de encaminhar o paciente gradativamente ao transe. Desde seu estado normal, onde o fator crítico é delimitante, até chegar ao autoconhecimento pleno. Aí então o processo clínica acontece.
4. Inteligência emocional
Uma das novas tendências da psicologia, a inteligência emocional oferece auxílio ao paciente, ajudando-o a reconhecer os seus sentimentos e também os de outras pessoas. A intenção é que, dessa forma, ele tenha a capacidade de lidar com eles.
Essa vertente da psicologia vem sendo muita utilizada em diferentes áreas profissionais e pessoais. Ela pode atuar na tomada de decisões financeiras, de carreira, relacionada à família ou a situações de risco. O controle emocional é algo que deve estar ligado profundamente à psicologia. Não que a teoria afirme que você deva ser controlado o tempo todo, muito pelo contrário!
Aplicação de exercícios para aprimorar a inteligência emocional está muito distante da máxima “manter o controle”. Na verdade essas técnicas permitem um autoconhecimento tão profundo que faré você se questionar: O que eu quero controlar?
5. Psicologia e educação
Existe uma grande discussão sobre a necessidade e, também, importância da psicologia, quando o assunto é formação de novos professores. Além disso, já existem projetos de lei que preveem a obrigatoriedade da disciplina entrar na grade de ensino básico. Já que possibilita uma maneira auxiliar e melhorar o ensino em todas as escolas do Brasil.
A presença de psicólogos em uma sociedade é muito importante. Isso se faz ainda mais necessário quando novas tendências da psicologia surgem como maneira de melhorar o dia a dia das pessoas.
Você, psicólogo, já trabalha com alguma delas? Quais foram os resultados obtidos? Tem dúvidas, dicas ou sugestões? Então deixe um comentário e compartilhe suas ideias!
